\n \n Na\n disputa pela hegemonia política, econômica e militar no mundo, logo após a\n Segunda Guerra Mundial, dois dos países do bloco vencedor da disputa se\n voltaram um contra o outro. De um lado, o socialismo com base na economia\n planificada e na igualdade social da União Soviética (URSS). Do outro, Estados\n Unidos e o capitalismo que defendia a propriedade privada, a democracia e uma\n economia livre.\n \n Há\n 50 anos, em outubro de 1962, porém, a situação chegou ao seu nível mais\n crítico. Fortalecida por Cuba, que livre do domínio americano resolveu se\n tornar um Estado socialista, a URSS instalou mísseis SS-5 de longo alcance na\n ilha, capazes de destruir cidades como Nova York e Washington. A partir deste\n fato, se desenrolou por 13 dias a chamada Crise dos Mísseis, ou Crise de Outubro.\n Uma Terceira Guerra Mundial foi evitada depois de retaliações, conversas pela\n linha telex entre os dois presidentes, acordos e tratados.\n \n No\n Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os conteúdos referentes à história são\n testados na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias, que será aplicada no\n primeiro dia de teste e compreende também as matérias geografia, filosofia e\n sociologia. Por estar completando cinco décadas, a Crise dos Mísseis é um dos\n prováveis temas a ser cobrado no Enem. Período crítico da Guerra Fria, deve\n aparecer relacionado com este contexto, segundo o professor e coordenador da\n parte de História do Vestibular de A a Z, Luiz Augusto Teixeira:nbsp;"É\n interessante que o aluno entenda que esse fato foi o maior evento da Guerra\n Fria dentro do território cubano", disse.\n \n \n \n \n