\n \n O\n ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta sexta-feira que\n redações que tirarem nota 1000 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)\n passarão por uma terceira correção, a ser realizada por uma banca de doutores,\n para chancelar a nota máxima. A mudança acontece depois da divulgação de que\n textos com erros de ortografia, como “trousse” em vez de “trouxe” e “enchegar”\n em vez de “enxergar”, receberam a pontuação mais alta da avaliação. \n \n “Nós\n vamos propor e estamos discutindo com a comissão técnica o seguinte: para nota\n máxima, para garantir o rigor e a excelência, todas irão para a banca. Ou seja,\n não basta os dois primeiros corretores darem nota 1000. Nós queremos que\n automaticamente a banca com três doutores avalie a redação se de fato ela\n merece nota 1000”. \n \n Sobre\n as falhas na correção, que deixaram passar deboches como a inclusão de receita\n de macarrão instantâneo e até a letra do hino do Palmeiras, Mercadante\n minimizou o ocorrido e lembrou que foram identificados apenas seis deslizes em\n um universo de 4,17 milhões redações. \n \n “O\n Enem é um exame totalmente transparente. (...) Essa transparência é exatamente\n por um debate pedagógico”, afirmou o ministro, que acrescentou que “essas seis\n redações ajudam a gente a aprimorar a política”. \n \n Foi\n a primeira vez que Mercadante se manifestou sobre os episódios envolvendo\n redações bem avaliadas no Enem que continham erros gramaticais ou a inserção de\n textos sem sentido. Ele participou nesta sexta-feira, em Brasília, da\n assinatura de um acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para a\n fiscalização dos cursos de direito. \n \n \n \n \n