Educação
03/04/2013 10:27:53
Estudo revela experiências de escolas de tempo integral
O currículo, a divisão do horário e até o espaço onde as atividades são realizadas variam muito de município para município e até de escola para escola.
Agência Estado/AB
Imprimir
\n \n Ainda raridade nas redes públicas, o\n número de escolas de tempo integral tem crescido após o Plano Nacional de\n Educação - em trâmite no Congresso - prever que, até 2020, metade das escolas\n amplie a jornada escolar diária para o mínimo de sete horas. Mas, em muitos\n casos, o aumento da carga horária é o único ponto que une essas experiências\n dispersas pelo Brasil. O currículo, a divisão do horário e até o espaço onde as\n atividades são realizadas variam muito de município para município e até de\n escola para escola. \n \n É\n o que mostra a publicação apresentada na terça-feira (02) pela Fundação Itaú\n Social, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Centro de\n Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Em\n destaque, 20 experiências que podem ser referência tanto na organização do\n tempo e do espaço como na formação dos profissionais e no monitoramento e\n avaliação do programa. \n \n Achados\n \n \n Em\n Piraí (RJ), os alunos do 5.º ao 9.º ano do fundamental passaram a ter aulas de\n duas horas antes e depois do intervalo, o que permitiu outro ritmo de\n aprendizagem, com mais tempo para a mesma disciplina. \n \n Em\n Betim (MG), o destaque é o trabalho integrado de 12 secretarias municipais. A\n de Planejamento, por exemplo, computa em seu orçamento gastos com locação de\n espaços para atividades externas dos alunos. A de Esportes contemplava em seu\n quadro os profissionais para atuar em oficinas nas escolas ou centros\n conveniados. \n \n Em\n Santos, o destaque é o trabalho de monitoramento e avaliação do programa de\n educação integral. No município do litoral paulista, a avaliação é feita três\n vezes ao ano por elas próprias, pelos professores e monitores. \n \n "As\n avaliações mostram que os que mais se beneficiam da educação integral são os de\n piores condições socioeconômicas. Logo, ela é fundamental para a equidade. E, a\n equidade, com a garantia de que todos estão aprendendo, é condição para o\n desenvolvimento do País", resume Isabel Santana, gerente de Educação e\n Avaliação da Fundação Itaú Social. \n \n \n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias