Da assessoria/LD
ImprimirAté a próxima sexta-feira, 20, o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) apresenta nove projetos de pesquisa na 13ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), organizada pela Universidade de São Paulo (USP) na capital paulista. A delegação do IFMS é a maior da região Centro-Oeste no evento.
Os 18 estudantes e nove orientadores expõem trabalhos desenvolvidos pelos câmpus Aquidauana, Campo Grande (2), Corumbá, Coxim, Nova Andradina, Ponta Porã (2) e Três Lagoas.
Os projetos foram selecionados por meio da Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec MS), das Feiras de Ciência e Tecnologia do IFMS, da Expo Nacional MILSET Brasil e da Expociência Centro-Oeste. Algumas pesquisas foram credenciadas diretamente pela comissão organizadora da Febrace.
Projetos – As pesquisas desenvolvidas são nas áreas de Agronomia, Ciência da Computação, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Geografia, Saúde Coletiva e Engenharias Agrícola, Biomédica, Eletrônica, de Materiais e Metalúrgica.
Aquidauana expõe o termociclador de baixo custo, aparelho que pode ampliar o acesso e reduzir os custos dos exames clínicos associados ao DNA.
Os dois trabalhos do Câmpus Campo Grande abordam a acessibilidade, com uma placa tátil que contribui na aprendizagem do alfabeto romano por deficientes visuais, e a agricultura, em que uma miniplataforma meteorológica permite que o pequeno produtor capte dados importantes para o planejamento estratégico de sua produção.
Corumbá leva à Febrace um trabalho que determina a densidade do carvão vegetal em um curto espaço de tempo, capaz de facilitar o processo de descarregamento do carvão pelo produtor junto ao setor siderúrgico.
O processo de desidratação do caju-do-cerrado é tema do trabalho do Câmpus Coxim. O objetivo é reduzir as perdas devido ao excesso de produção de frutas in natura, aumentar o aproveitamento das frutas fora do padrão e agregar valor ao fruto.
O Câmpus Nova Andradina apresenta na feira o AutoGuardian, um dispositivo que pode ser usado na simulação de acidentes de trânsito e que pode embasar a análise da perícia.
As duas pesquisas feitas em Ponta Porã têm em comum o tema agricultura. O Agroduíno, uma estufa de baixo custo, propõe a construção de uma ferramenta capaz de controlar a temperatura do ar, a umidade do solo e a incidência da luz para otimizar os minerais e nutrientes das plantas. O outro trabalho estuda maneiras de melhorar o cultivo de bananeiras.
Prever possíveis deslizamentos de terra causados pela chuva é o que propõe o Sendeste, trabalho que o Câmpus Três Lagoas apresenta na Febrace.
A relação completa das pesquisas de todo o país selecionadas para a edição 2015 da Feira está disponível na página do evento. O endereço é www.febrace.org.br.
Incentivo – Por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, o IFMS apoia a participação de estudantes e professores na Febrace. Aos docentes, serão concedidas diárias. O auxílio financeiro destinado aos alunos é para o custeio da inscrição, alimentação, hospedagem e confecção do banner de apresentação do trabalho.
O IFMS garantiu também o transporte entre os câmpus do interior e a capital. Já o traslado Campo Grande–São Paulo–Campo Grande é de responsabilidade da equipe organizadora da Fetec MS.
Febrace – Realizada desde 2003 pela Escola Politécnica da USP, por meio do Laboratório de Sistemas Integráveis, a Febrace estimula a pesquisa em ciências e engenharia por meio do desenvolvimento de projetos criativos e inovadores, além de aproximar as escolas públicas e privadas das universidades.
Em 2014, o IFMS conquistou 14 prêmios na Feira.