\n Uma lista de matriculados no curso de Direito, no campus de Rio Verde da Uniderp/Anhanguera, derruba a versão da direção de que não foi atingida a quantidade de aluno prevista em edital para iniciar o curso.
A lista oficial, timbrada pela instituição, foi divulgada esta semana pela comissão de acadêmicos que luta para cursar Direito. Segundo a lista, 76 alunos foram matriculados no curso, inclusive possuem o RA (Registro Acadêmico) emitido pela Uniderp/Anhanguera.
Esse número não é maior porque, segundo um dos acadêmicos, Aristol Contini, de 32 anos, a instituição travou o sistema antes do término do prazo para matrículas.
No edital da universidade, no termo que trata das Disposições Transitórias, no item 9.3, consta que: “A Universidade reserva-se o direito de não oferecer os cusros e/ou habilitações e/ou turnos, nos casos em que não contar com pelo menos 60 (sessenta) vagas preenchidas por habilitação e turno”. No início do mês, quando foi anunciado o cancelamento da turma, o diretor do campus de Rio Verde, professor Odair José Mombach, declarou para o Edição de Notícias que o número de alunos matriculados não atingia 50. Versão desmentida pela lista oficial.
Desde que receberam a notícia do cancelamento da turma, os acadêmicos que iriam começar cursar Direito este ano travam uma batalha com a instituição.
Marcada por muitos protestos, a luta dos acadêmicos da região norte ganhou apoio da imprensa e da classe política, vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, além de senadores, engrossam o grito dos futuros advogados, promotores e juízes, entre outros.
Nesta sexta-feira (02), uma comissão de acadêmicos se reúne, às 15 horas, com o reitor da Uniderp/Anhanguera, Guilherme Marback Neto, em Campo Grande. “A expectativa é que consigamos reverter o quadro”, finaliza Cotini.\n \n