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ImprimirCom pedido de reajuste de 27,3%, os professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) fazem paralisação de alerta nesta sexta-feira. Em estado de greve, a categoria fará assembleia no dia 10 de junho e pode começar paralisação por tempo indeterminado a partir do dia 15.
De acordo com a vice-presidente da Adufms (Associação dos Docentes da UFMS), Mariuza Guimarães, a adesão nesta sexta-feira foi parcial, mas ainda não há quantitativo dos professores que cruzaram os braços. Em Campo Grande, o sindicato percorre o campus em busca de adesões. A mobilização é mais forte nas unidades de Corumbá e Aquidauana.
“Hoje é um movimento de advertência em defesa da universidade pública, reestruturar a carreira e reajuste salarial de 27,3%. Na verdade, é reposição das perdas entre 2010 e 2015”, afirma a vice.
Segundo ela, a negociação com o governo federal está em aberto e já foram realizadas quatro reuniões. Porém, a União alega que por conta do reajuste fiscal ainda faz estudo para ver possibilidade de proposta concreta.
A UFMS tem 11 campi e 1.700 professores ativos, entre concursados e temporários. Ontem, professores da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) entraram em greve e dez mil universitários, entre alunos de graduação, pós-graduação e dos cursos à distância, ficaram se aulas.
Nesta sexta-feira, pelo menos 950 técnicos administrativos da UFGD e do HU (Hospital Universitário) também entraram em greve.