Luma Danielle Centurion
ImprimirMais uma vez o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) se consagra vencedor na Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec/MS), promovida neste mês no Ginásio Moreninho, em Campo Grande. A relação oficial completa dos prêmios foi disponibilizada pela organização do evento nesta terça-feira, 21.
O destaque foi para a premiação por área do conhecimento, principais categorias da Feira, na qual a instituição foi a vencedora de 13 prêmios no total. Em Ciências Exatas e da Terra, e Ciências da Saúde, por exemplo, os projetos do IFMS conquistaram os três primeiros lugares de cada uma.
“A cada ano que passa, percebemos um claro avanço da pesquisa no IFMS. Reflexo disso são as premiações que vêm para coroar todo o esforço dos nossos estudantes e servidores. Além disto, a simples participação, mesmo sem a premiação, traz benefícios a todos, porque a Feira é um momento em que se pode conhecer novos trabalhos e compartilhar os conhecimentos adquiridos com toda a comunidade”, apontou o pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Marco Naka.
“A cada ano que passa, percebemos um claro avanço da pesquisa no IFMS. Reflexo disso são as premiações que vêm para coroar todo o esforço dos nossos estudantes e servidores. ”, apontou o pró-reitor de Pesquisa, Marco Naka.
Além disso, o IFMS conquistou seis credenciais para participação em feiras nacionais no ano que vem. Três são para a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), organizada pela Universidade de São Paulo (USP), uma para a Mostratec – feira de ciência e tecnologia realizada anualmente pela Fundação Liberato em Novo Hamburgo (RS) – e duas para a Feira Rondônia Científica, Inovação e Tecnologia (Ferocit 2018), em Porto Velho (RO).
O projeto "Jarvis - Sonda de baixo custo para determinação da qualidade da água e do ar" é um dos premiados com a credencial para a Febrace. Ainda em fase inicial, ele é desenvolvido desde fevereiro pelo estudante Samuel Heimbach Campos, 16, do 4º período do curso técnico em Informática do Campus Corumbá, sob a coordenação do professor Everton Policarpi.
"É algo muito bom ver diversas pessoas da minha idade fazendo ciência e, de alguma maneira, tentando mudar o mundo e fazer a diferença. E, claro, os prêmios me deram incentivo para continuar a desenvolver a pesquisa", afirmou o estudante, que também ficou com o primeiro lugar na categoria Ciências Exatas e da Terra.
Os projetos premiados por área são dos campi Coxim (4), Jardim (2), Campo Grande (2), Corumbá, Dourados, Naviraí, Nova Andradina e Ponta Porã. Confira a relação de vencedores na tabela abaixo.
A premiação conquistada pelos trabalhos do IFMS ainda inclui menções honrosas, prêmios especiais, expedição científica a Bonito e ao Pantanal e participação na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
O evento, coordenado pelo professor Ivo Leite, é realizado anualmente pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), na Capital, e reúne trabalhos de estudantes dos níveis fundamental e médio de vários municípios do Estado. A edição deste ano foi realizada entre 8 e 10 de novembro.
Participação - Cerca de 70 estudantes de cursos técnicos integrados da instituição apresentaram 49 projetos de pesquisa desenvolvidos nos dez campi do IFMS.
Entre os temas pesquisados estão segurança contra descargas elétricas, relógio solar, atuação de mulheres na área de tecnologia da informação, etnia indígena Terena, tijolo ecológico, mapeamento de focos do mosquito Aedes Aegypti, copos comestíveis, material didático em braile e horta inteligente, além da produção de iogurtes nos sabores pimenta e tamarindo, e de uma bebida tipo shake feita com insetos comestíveis.
O Instituto participa e é premiado desde a primeira edição da Fetec/MS, em 2011. No ano passado, o Instituto garantiu 51 dos 78 prêmios distribuídos no evento.
A instituição também credencia trabalhos de outras escolas para participação no evento estadual, por meio de feiras locais promovidas todos anos em dez municípios.
"É um trabalho de amadurecimento, podemos observar o crescimento dos estudantes a cada feira. Esperamos que este processo de verticalização, que leva trabalhos de uma feira local até uma nacional e, daí, com a possibilidade de uma internacional, possa ser o primeiro passo deles neste infinito mundo da ciência", finalizou a diretora-executiva de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Caroline Aires.