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ImprimirO governador Reinaldo Azambuja (PSDB) criticou o antecessor André Puccinelli (PMDB) por aplicar reajuste de 25,42% aos professores com validade a partir de 2015, quando já não estaria mais no cargo. Para Azambuja, o ex-governador foi irresponsável e inconsequente.
“Vamos focar na organização do Estado para construir parâmetros mínimos de uma gestão responsável, porque o que o governador deixou é irresponsável contra o Estado. Esses aumentos no setor educacional, que não discuto o direito deles e estão corretos em debater, mas é uma inconsequência do governador”, afirmou o tucano durante visita à Fundtur (Fundação de Turismo), em Campo Grande, nesta quarta-feira.
O governo anunciou que o impacto do aumento será de R$ 27 milhões na folha da categoria e tenta abrir negociação com a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação). O sindicato, por sua vez, informa impacto de R$ 12 milhões. Conforme a Fetems, o cálculo do governo inclui inativos, cujo pagamento não é proveniente das vebas da Educação.
“Se fosse fácil, ele [Puccinelli] teria cumprido em 2014, porque aprovou a lei em 2013. Não cumpriu em 2014 e jogou para janeiro de 2015. Por que ele não iniciou dando 25%? Ele que foi já Justiça contra os professores, contra o piso nacional. Deixa uma lei que começa em janeiro de 2015 e tem um impacto financeiro que o Estado hoje não suporta. Essa é uma discussão que estamos abrindo com a Fetems e com responsabilidade que o gestor precisa ter”, afirma Azambuja.
Uma nova reunião entre o governo e os professores foi marcada para a próxima segunda-feira.