Midiamax/LD
ImprimirOs alunos dos cursos da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) está sem aulas presenciais devido a pandemia de Covid-19, o novo coronavírus, que tem se espalhado rapidamente em Dourados. No entanto, os acadêmicos seguem sem aulas on-line e reclamam de indefinições da universidade.
De acordo com pai de aluno, muitos acadêmicos da turma do filho já falam em ano letivo perdido, pois há quase três meses sem aula, a universidade não estaria se posicionamento diante da situação e não estaria providenciando pelo menos as aulas on-line para os alunos.
“Os alunos já estão achando que perderam o ano. A faculdade não dá um posicionamento de como ficará o ano letivo. Já estramos em contato por telefone, e-mail, mas ninguém atende ou responde. É uma incerteza. A faculdade só manda mensagens para os alunos fazendo enquete para saber se vão fazer aulas on-line, mas até agora, nada”, disse ao Midiamax.
Outra reclamação pela falta de clareza da universidade diante das aulas não ministradas, seria que, por conta disso, os alunos que moram em outra cidade continuam tendo que pagar alugueis e outras contas mesmo não estando em Dourados.
“Meu filho mora em Campo Grande e mesmo sem aula, tem que pagar aluguel porque tem um contrato. Sem saber como fica o ano letivo, a gente precisa continuar pagando. Mas e aí, não vai ter aula on-line? podemos cancelar o contrato de aluguel? a universidade não se posiciona”, afirmou o pai de um acadêmico do curso de Relações Internacionais.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da UFGD e aguarda posicionamento. Universidades com aulas on-line
A maioria das universidades e faculdade de Mato Grosso do Sul optaram pelas aulas on-line durante a pandemia do coronavírus para evitar a exposição de alunos e colaboradores. A medida já está seguindo em seu segundo mês e instituições particulares seguem avaliando a situação do surto do vírus para um possível retorno às salas de aula.
Inicialmente o cronograma de aulas online seria até o mês de maio, mas como anunciado anteriormente, prazo poderia ser prorrogado em razão da pandemia.Um despacho do ministro da Educação Abraham Weintraub, publicado no dia 29 de maio determina que as atividades feitas de forma remota sejam computadas para cumprimento da carga horária do ano letivo.