\n \n O\n anúncio da rescisão de contrato entre Adriano e Corinthians, na noite desta\n segunda-feira, empolgou os torcedores do Flamengo. O assunto rapidamente ganhou\n as redes sociais e a tag #voltaadrianpo chegou a liderar os assuntos mais\n comentados no Twitter. Na Gávea, a possível contratação do atacante ainda é\n tratada com cautela. \n \n Mas,\n apesar de afirmar que não houve nenhuma movimentação neste sentido, o vice de\n futebol, Paulo César Coutinho, diz que as portas da Gávea sempre estarão\n abertas ao atleta. "O assunto não foi levado à presidente Patrícia Amorim\n nem ao técnico Joel Santana. Não deu tempo. Mas o Flamengo estará sempre de\n portas abertas ao Adriano. \n \n Estamos\n à sua total disposição. Se ele desejar, ofereceremos apoio psicológico e\n disponibilizaremos toda a estrutura do clube para que possa treinar. Mas para\n contratá-lo ainda é preciso avaliar outros fatores. Precisamos saber se ele\n quer voltar a ser aquele Adriano, ídolo, que ajudou o Flamengo a conquistar o\n Brasileiro de 2009", disse. \n \n O\n vice-presidente do clube, Hélio Ferraz, pondera que o nome do atacante é visto\n com ressalvas. Enquanto alguns lembram da passagem vitoriosa pelo clube, muitos\n conselheiros se apegam aos problemas que marcaram a carreira do jogador.\n \n Além\n das faltas constantes a treinamentos e da dificuldade para chegar ao peso\n ideal, Adriano envolveu-se em diversas polêmicas nos últimos anos. Em 2010, foi\n investigado devido a um suposto envolvimento com traficantes da Favela Vila\n Cruzeiro, onde cresceu. \n \n No\n fim do ano passado, a estudante Adriene Cyrilo Pinto o acusou de ter atirado\n contra sua mão enquanto voltavam de uma festa na Zona Oeste do Rio de Janeiro.\n Posteriormente, a jovem mudou o seu depoimento e afirmou que ela disparou a\n arma acidentalmente enquanto a manuseava. \n \n "É\n uma questão [a contratação] que tem muitos prós e contras. Há uma corrente\n favorável à proposição de um contrato de risco. Outros mostram-se bastante\n receosos quanto às consequências de sua vinda", resume Hélio Ferraz. \n \n \n \n \n