FOLHAPRESS/AB
ImprimirO Aberto do Rio, principal torneio de tênis do Brasil, não terá mais chave feminina a partir de 2017. Segundo a organização, o torneio passa a ser um ATP 500 independente, ou seja, apenas a chave masculina será disputada. Até este ano a competição também era um WTA internacional.
Ainda de acordo coma IMM, a decisão não tem relação com crise ou corte de investimento, é parte de uma avaliação estratégica da empresa organizadora, que almeja elevar o patamar da competição -poderia se tornar, em 2019, um Masters 1.000 (torneio abaixo apenas dos quatro Grand Slam).
A próxima edição do Aberto do Rio acontece de 20 a 26 de fevereiro de 2017, ou seja, acaba no domingo de Carnaval, agendado para 28 de fevereiro, no ano que vem).
O torneio feminino que era do Rio passa a acontecer em Budapeste, na Hungria, em 2017.
"Acreditamos que este novo formato irá ajudar o Rio Open a seguir sua trajetória de crescimento, proporcionando uma experiência ainda melhor para todos os tenistas. Sempre trabalhamos para trazer os melhores do mundo para o nosso torneio, e seguiremos com esse compromisso. Nas três edições realizadas, a chave masculina atraiu diversos top 10. Porém, no feminino, em razão da posição do evento no calendário [sendo realizado nas mesmas semanas dos Premiers de Doha e Dubai], isso não se replicou", explicou disse Luiz Procópio Carvalho, diretor do torneio, por meio de assessoria de imprensa.
"Sabemos da importância do Rio Open na carreira da Teliana [Pereira], Paula [Ginçalves], Bia [Haddad], Gabriela [Sá] e Laura [Pigossi], e para 2017, temos a intenção de criar uma ação com essas meninas que vem fazendo história no tênis feminino, mostrando a importância que elas têm para nós. Além disso, no futuro, temos a intenção de voltar a realizar o torneio feminino, com a oportunidade de atrair as melhores do mundo, a exemplo do que acontece no masculino," completou Carvalho.
Em 2016, o Aberto do Rio teve em sua chave masculina Rafael Nadal (então 5º do mundo), David Ferrer (6º), Jo-Wilfried Tsonga (9º) e John Isner (12º). Entre as mulheres, a mais bem colocada no ranking à época era a brasileira Teliana Pereira (44ª).
Ainda não há definição sobre o local do torneio em 2017. Se repetirá o Jockey Club Brasileiro, onde realizou as três edições até hoje, ou se haverá mudança para o Centro Olímpico de Tênis, inaugurado para a disputa dos Jogos do Rio, dentro do Parque Olímpico da Barra da Tijuca.