Um ano de reconstrução e que terminou acima das expectativas. O 2017 da Chapecoense foi além do imaginado pela diretoria e torcida com a classificação para a Libertadores e acima de tudo a montagem de uma equipe competitiva meses após a maior tragédia esportiva da história.

Para 2018, o Verdão do Oeste está mais visado. O presidente Plínio David de Nês Filho, o Maninho, admite que as cobranças serão diferentes pelo recente histórico de gestão do clube, mas que é preciso manter o mesmo estilo de administração.

• No ano que começa temos que comemorar porque mantivemos mais de 60% do grupo que estava, é um ponto importante. Vamos ter uma expectativa tão boa ou até maior que a última. A Chapecoense atingiu um nível e temos uma preocupação do trabalho continuar nessas condições. Planejamos um ano com dificuldades pela cobrança, mas podemos fazer um trabalho muito bom. Temos que deixar iniciar o Catarinense, a Libertadores, para termos uma projeção mais criteriosa da temporada - afirmou o mandatário.

No estadual, a Chape estreia diante do Concórdia, dia 17 de janeiro, fora de casa. Duas semanas depois, inicia a caminhada de olho em uma vaga de grupos da Libertadores, em dois duelos com o Nacional, do Uruguai. Os desafios fazem o presidente do Verdão estipular as metas para o primeiro semestre.

• Sempre tratamos com muita clareza, temos que competir no Catarinense e chegar à final, o esforço será nesse sentido. Na Libertadores, pegaremos o time mais forte, mas não nos preocupa, são dois jogos. Vamos fazer o possível para vencer em uma competição que é difícil. Nosso objetivo é sempre vencer - destacou.

Com reforços encaminhados, mas ainda sem assinatura dos contratos, a Chapecoense não anunciou nenhum nome oficialmente. O lateral-esquerdo Bruno Pacheco, que em 2017 se destacou no Atlético-GO, foi o primeiro a acertar as bases com o clube e se apresentará na primeira semana de janeiro.