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ImprimirO Brasil é uma potência esportiva nas Américas e, por isso, nas últimas seis edições dos Jogos Pan-Americanos, conquistou mais de 100 medalhas. Na competição de Santiago, que começa nesta sexta, as chances são de chegar a 200 medalhas. A projeção do blog coloca o Brasil com 199 pódios, mas não será nenhuma grande surpresa se uma medalha vier a mais e o país consiga chegar nesse número simbólico.
Na projeção do blog, há mais de 100 atletas que estão no "quase medalha", que não entraram na lista acima, mas a chance de pódio é grande, apesar de não serem favoritos. Há, inclusive, esportes nessa situação, como boliche, esqui aquático, pelota basco e nado artístico.
A ginástica, somando a artística, rítmica e de trampolim, tem tudo para ser o grande carro-chefe do Brasil no Pan. O número de ouros poderia ser ainda maior, caso a seleção masculina não tivesse sofrido com as lesões de Caio Souza e Arthur Zanetti, que seriam favoritos ao ouro. Na rítmica, Bárbara Domingos é favorita a cinco ouros.
A natação, que somou dois dígitos de medalhas de ouro nas últimas quatro edições dos Jogos, não vem tão forte como nos anos anteriores, mas ainda assim deve ser responsável por muitas medalhas do país. Os destaques são Ana Marcela Cunha, nas águas abertas, e Beatriz Dizotti, nos 1500m, além de Guilherme Costa, favorito a três ouros individuais - 400m, 800m e 1500m.
O atletismo deve conquistar cinco ouros, com a força da marcha atlética (Caio Bonfim e equipe mista), do revezamento 4x100m e de Darlan Romani e Daniel Nascimento nos 10000m. O total de 15 pódios mantém uma média dos últimos anos. O skate fará a estreia e é bem possível que "gabarite" os quatro ouros, com destaque para Rayssa Leal no street e Augusto Akio no park.
Nos coletivos, o handebol é o mais importante para o Brasil. A seleção feminina é super favorita ao sétimo ouro seguido e consequentemente para a vaga olímpica. No masculino, o Brasil tem boas chances, mas tem dois rivais fortes: a Argentina e o Chile, que jogará em casa. Vôlei e futebol, sem times titulares, são favoritos ao pódio, mas não ao ouro, enquanto o polo aquático deve manter a inscrita de ir ao pódio nos dois naipes. No rugby, seleção feminina tem tudo para retomar o bronze perdido há quatro anos, enquanto o basquete tem mais chances de título no 3x3 do que na quadra, mas não é exatamente favorito a nenhum título.