Em\n nota oficial, a CBF pediu sanções enérgicas aos responsáveis pelo \n episódio de racismo contra o cruzeirense Tinga, na última quinta-feira, \n durante partida entre Real Garcilaso e Cruzeiro, no Peru. A punição mais\n rigorosa prevista em regulamento é a exclusão da Copa Libertadores, \n possibilidade que fica no ar diante do comunicado assinado por José \n Maria Marin. \n O caso é atualmente analisado pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol, \n criado em 2013 e que tem o brasileiro Caio César Rocha em sua \n presidência. Nos próximos dias, deve ser realizado um julgamento para \n definir a pena à equipe peruana. \n O Regulamento Disciplinar da Conmebol prevê inicialmente uma multa de \n US$ 3 mil (cerca de R$ 7 mil) ao clube cuja torcida fizer manifestações \n racistas. Além da punição no bolso, a Conmebol pode aplicar outras \n penas, como "jogar um ou mais jogos de portões fechados", "proibição de \n jogar uma partida em um estádio determinado", "concessão da vitória do \n encontro pelo resultado que se considere", "perda dos pontos" e até \n "desclassificação da competição". \n \n Abaixo, veja a nota assinada pela CBF na íntegra: \n A Confederação Brasileira de Futebol consciente das responsabilidades \n que lhe tocam, como entidade nacional de administração do futebol, vem \n manifestar sua veemente repulsa às inconcebíveis manifestações de \n racismo, envolvendo o jogador TINGA, do filiado Cruzeiro E.C., partida \n de torcedores do clube peruano Real Garcilaso, durante a partida \n realizada em 12 de fevereiro corrente, na cidade de Huancayo, no Peru. \n Ao mesmo tempo em que assim se expressa, a CBF concita os órgãos com \n poderes disciplinares no âmbito da Confederação Sul-Americana de Futebol\n – CONMEBOL, a sancionarem energicamente os responsáveis pelo triste e \n lamentável evento, de modo a servir de exemplo que evite a reprodução de\n tais atos, rigorosamente punidos pelos regulamentos da FIFA.