Veja/PCS
ImprimirA chama olímpica desembarcou no Rio de Janeiro nesta quarta-feira de manhã, sob céu nublado, e foi recebida pelo prefeito Eduardo Paes das mãos dos ex-velejadores Torben e Lars Grael para um primeiro passeio pela cidade, a dois dias da aguardada cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016.
O fogo, protegido dentro de uma lanterna, atravessou a Baía de Guanabara de barco entre Niterói e o Rio em um veleiro tripulado por vários velejadores medalhistas olímpicos do Brasil, em uma homenagem a um dos esportes em que o país mais subiu ao pódio em Jogos Olímpicos.
Após desembarcar na cidade-sede da Olimpíada por volta das 9h15, a chama teve o prefeito Eduardo Paes como primeiro condutor do revezamento pelas ruas da cidade. O percurso inclui uma volta no recém-inaugurado Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) até a Cinelândia, onde a tocha passará em frente ao Theatro Municipal.
Do centro do Rio, o símbolo olímpico será levado para diversas cidades da Baixada Fluminense nesta quarta, voltando à sede dos Jogos na quinta-feira para um novo revezamento de dois dias até a cerimônia de abertura no estádio do Maracanã, onde acenderá a pira olímpica.
Existe uma preocupação das autoridades com possíveis protestos contra a tocha, depois de alguns incidentes registrados em outras cidades do Estado do Rio, como Angra dos Reis e Niterói. Acesa em uma cerimônia tradicional em Olímpia, na Grécia, a chama chegou ao Brasil em 3 de maio, em Brasília, e desde então percorreu mais de 300 cidades de todos os Estados do país até a chegada nesta quarta-feira no Rio de Janeiro.
O nome do último carregador da tocha, que vai acender a pira, é mantido sob sigilo, mas o tricampeão mundial de futebol Pelé revelou na terça-feira que foi consultado pela organização sobre a possibilidade. Na semana passada, fontes disseram que, além de Pelé, Torben Grael e o ex-tenista Gustavo Kuerten também estavam entre os cotados para acender a pira olímpica durante a cerimônia de abertura.