Globo Esporte/LD
ImprimirO presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Coronel Marcos Marinho, negou que o grupo de arbitragem do jogo Santos x Flamengo, na última quarta, tenha sofrido interferência externa na anulação do pênalti de Réver em Bruno Henrique, quando a partida estava empatada em 1 a 1, no primeiro tempo. O Peixe venceu por 4 a 2, mas foi eliminado no critério gols como visitante, já que o Fla havia vencido o primeiro jogo por 2 a 0.
No lance, o árbirtro Leandro Vuaden assinala penalidade, mas volta atrás e marca escanteio após ser chamado pelo quatro árbitro, Flávio Rodrigues de Souza. Entre uma decisão e outra, o tempo foi de um minuto e onze segundos.
Marinho nega que Souza tenha recebido algum tipo de contato, via escuta, de alguém que estivesse acompanhando a transmissão do jogo pela televisão.
– Não teve nenhuma informação externa, foi pela visão do quarto árbitro, que é muito experiente. Está fora de cogitação (a Interferência). O ângulo do Flávio era favorável. Não houve nem tempo para uma interferência – afirmou Marinho, que disse ter conversado com Vuaden e Souza depois da partida.
Para o Coronel Marinho, a atitude de Vuaden de voltar atrás na marcação do pênalti, atentendo à recomendação de Flávio Rodrigues, foi correta:
– Eles acertaram. Ainda bem.
O lance gerou reclamação dos santistas, que venceram por 4 a 2 e ficaram a um gol de se classificarem para as semifinais da Copa do Brasil.
Na saída de campo, o zagueiro David Braz chegou a dizer que faltou a Vuaden "vestir a camisa do Flamengo".