Globo Esporte/LD
ImprimirO Atlético Nacional, da Colômbia, publicou nesta quinta-feira em sua conta oficial em uma rede social uma declaração do presidente Juan David Perez reclamando que o Palmeiras não pagou uma parte de contratação de Borja, o que corresponde a US$ 3 milhões.
De acordo com o dirigente, o clube colombiano já procurou a Fifa para tentar resolver o assunto. O Verdão diz ter outra interpretação do contrato.
– O tema de Miguel Angel Borja continua igual. Não recebemos o pagamento no tempo estabelecido e já levamos para as instâncias da Fifa – declarou Juan David Perez.
Miguel Borja foi contratado pelo Palmeiras em fevereiro de 2017 por US$ 10,5 milhões (cerca de R$ 33 milhões naquele ano) por 70% dos direitos econômicos. A contratação mais cara da história do Verdão foi paga à vista, com investimento da Crefisa.
No vínculo, uma cláusula previa a possibilidade de pagamento de mais US$ 3 milhões para o Atletico Nacional caso o atacante não fosse negociado até agosto de 2019. Borja continua no plantel palmeirense até hoje.
Procurado, o Verdão diz ter uma interpretação diferente do acordo, que o contrato não estabelece um prazo para pagamento e que até havia possibilidade de o Atletico Nacional decidir manter os 30% de uma futura negociação envolvendo o atacante.
– O contrato dizia que, depois de dois anos e meio, o Atletico Nacional poderia decidir entre permanecer com os 30% dos direitos econômicos ou optar pelo pagamento. Não há no contrato uma obrigação de liquidação financeira em prazo determinado – diz o executivo jurídico do Palmeiras, André Sica.
As duas diretorias mantêm conversas para tratar o assunto.
Para 2020, o Palmeiras busca definir as contratações de seu novo treinador e novo diretor de futebol até a próxima semana para trabalhar seu planejamento para a próxima temporada. Atualmente uma comissão tem ajudado na gestão do departamento.
Ainda com Mano Menezes e Alexandre Mattos, o Palmeiras tinha como objetivo negociar pelo menos um centroavante: Borja ou Deyverson.
O Verdão tem interesse na contratação do técnico Jorge Sampaoli, do Santos, e avalia os nomes de Rodrigo Caetano e de Diego Cerri para o cargo na diretoria de futebol.