Domingo, 20 de Abril de 2025
Esportes
01/09/2013 07:00:06
Com a primeira vitória, CAC e torcida voltam a vibrar juntos no Caldeirão do Borjão
Coube ao zagueiro Diozer o gol decisivo da vitória por 1 a 0 sobre o Camapuã, que fez a equipe do técnico Zanin ficar mais próximo da classificação para a segunda fase da série B do Campeonato Estadual.
Foto: EMS
\n Mesmo com reconhecidas limitações, o CAC (Coxim Atlético Clube) fez do que parecia impossível algo palpável. Após duas rodadas sem vitória o time voltou a vibrar junto com a torcida no Caldeirão do Borjão ao vencer o time do Camapuã nos acréscimos do segundo tempo. Coube ao zagueiro Diozer o gol decisivo da vitória por 1 a 0 sobre o Camapuã, que fez a equipe do técnico Zanin ficar mais próximo da classificação para a segunda fase da série B do Campeonato Estadual. O relógio foi cruel. Apressado, fez o primeiro tempo passar quase sem ser notado. Foram 45 minutos de muita pressão, com pelo menos cinco chances de gol perdidos para o CAC. Nos primeiros 15 minutos o time partiu pra cima, mas assim como o clima, acabou ficando abafado até os 28 minutos diante do ataque camapuanense. Em seguida o CAC voltou a partir pra cima, mas deixou a desejar na definição, levando o primeiro tempo ao empate de 0 a 0. No segundo tempo os times voltaram a campo para o duelo decisivo da partida. Seria preciso gritar mais nesta etapa final, fazer os jogadores correrem como nunca, cantar em volume máximo, mas assim como o técnico Zanin a torcida não se manifestou muito e a única voz que ecoava era a do técnico do Camapuã, que inclusive chegou a discutir até com os jogadores do CAC. O segundo período foi marcado por vários cartões amarelos e chances de gols perdidas para ambas as equipes. Ao todo foram 6 cartões amarelos, sendo 2 para o CAC e 4 para o Camapuã. Num jogo truncado, cheio de empurra-empurra e faltas, Olievira, o camisa 9 do CAC, levou uma joelhada na costela o que preocupou ainda mais a torcida do tricolor do norte. Quando a partida já parecia ter sido definida pela falta de gols, Diozer aproveitou o rebote e chutou sem chances para o goleiro do Camapuã. E assim, aos 46 minutos do segundo tempo, saiu o tão esperado grito de gol mostrando que a velha e boa casa do Caldeirão do Borjão continua acolhedora e mágica. De acordo com o técnico Zanin a vitória tira o CAC do inferno e leva o time para o céu, “sem esse gol estaríamos limitados, seríamos vaiados, criticados e chamados de incompetentes e nós sabemos que o time não é isso, mas não basta ser boa, a equipe tem que ganhar porque o futebol vive de vitória. Essa vitória é o reflexo do que é o CAC, um time que veio pra ser campeão”, enfatizou o técnico. Apesar da “joelhada na costela” o CAC mandou o Camapuã de volta pra casa “sem voz” e com uma leve sensação de “soco no estômago”. O tricolor do norte volta a campo no dia 07 de setembro contra o CREC, em Costa Rica.*Editada para correção
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