Sábado, 23 de Novembro de 2024
Esportes
22/11/2016 16:43:00
Com forte concorrência do Palmeiras, Santos tenta última cartada por Guerra

Globo Esporte/LD

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Não é apenas a liderança do Campeonato Brasileiro que Palmeiras e Santos disputam nestes últimos meses de 2016. Nos bastidores, as diretorias de Verdão e Peixe analisam o mercado e concorrem pela contratação do meia Alejandro Guerra, do Atlético Nacional, da Colômbia.

O Palmeiras intensificou interesse no jogador venezuelano no fim de outubro e vem acompanhando de perto a situação desde então. Guerra foi um dos destaques do Atlético Nacional na conquista da Taça Libertadores da América deste ano e já havia sido oferecido ao Verdão no meio da temporada. Desta vez, porém, há um otimismo grande em relação a um acerto.

No Santos, a contratação de Guerra não é a prioridade, já que a comissão técnica e a diretoria detectaram que o elenco precisa de um zagueiro, um atacante que atue pelas pontas e um centroavante. Mesmo assim, o presidente Modesto Roma Júnior não desistiu da negociação. Tanto que um intermediário do Peixe, ciente do avanço alviverde nas conversas com o atleta, viaja para a Colômbia na segunda-feira para tentar uma última cartada.

O que pesa contra é o fato de o Peixe não ter tanto dinheiro para desembolsar na negociação. Ao mesmo tempo, o clube da Vila Belmiro quer, também, o atacante Berrío, da mesma equipe de Guerra e visto como uma alternativa para jogar pelas pontas e centralizado no ataque.

O jogador de 31 anos só terá o futuro decidido depois da disputa do Mundial de Clubes da Fifa - o clube colombiano, que pede três milhões de euros (pouco mais de R$ 10 milhões) pelo atleta - disputa o torneio no Japão entre os dias 8 de 18 de dezembro.

Além dos três reforços já acordados para 2017 (Keno, Raphael Veiga e Hyoran), o Palmeiras continua no mercado. Gustavo Scarpa, do Fluminense, é um nome que agrada a comissão técnica alviverde. Para o ano que vem, o Verdão conta com reforço no caixa por causa da venda de Gabriel Jesus para o Manchester City, da Inglaterra, e está otimista sobre o investimento da Crefisa em contratações.

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