Gazeta Esportiva/LD
ImprimirO Corinthians hexacampeão brasileiro já perdeu Jadson para o futebol da China e está muito perto de ver Elias seguir o mesmo caminho. Há preocupação de torcedores com o desmanche da equipe que terminou 2015 tão bem, algo que a diretoria tratou de minimizar.
“No meio do ano, foi falada a mesma coisa: desmanche, despreparo da diretoria”, afirmou o diretor de futebol Eduardo Ferreira, à rádio Transamérica, recordando as críticas sofridas antes da histórica campanha do título nacional, com pontuação recorde.
Entre a eliminação da Copa Libertadores e as primeiras rodadas do Brasileiro, o Corinthians perdeu aquele que era seu principal jogador, Guerrero, e outras peças importantes. Partiram Fábio Santos, Petros, Mendoza e Emerson, o que gerou projeções pessimistas.
Na ocasião, o principal fator foi a grave crise financeira enfrentada pela agremiação do Parque São Jorge, que fugiu de seu padrão dos últimos anos ao atrasar vários meses de salário. Desta vez, a situação já não é tão crítica, mas o dinheiro oferecido pelos chineses ainda massacra qualquer possibilidade de concorrência.
“Vem um caminhão de dinheiro, você não segura. Uma pessoa que ganha 200 mil ou 300 mil e passa a ganhar 1,5 milhão… Não existe. Estamos tentando segurar o máximo possível e repor”, comentou Ferreira, apontando o preço do hexa: a valorização dos campeões.
A direção acertou com o meia-atacante Marlone e ainda busca reforços, priorizando um meia e um atacante. Independentemente de contratações, no entanto, existe a confiança de que as peças de reposição que funcionaram no Campeonato Brasileiro voltem a mostrar eficiência.
“Caso o Elias saia, a gente poderá pensar em outra coisa. Mas confiamos muito no Rodriguinho, no Marciel, no Bruno Henrique, no Ralf… A gente confia muito no que tem. Claro que pode aparecer uma oportunidade no mercado até o final de janeiro, mas a gente confia muito no que tem”, concluiu o diretor de futebol.