Esportes
19/01/2014 10:44:55
Desafio Moutain Bike reúne atletas que pretendem pedalar de 70 a 121 km
O grupo que vai fazer todo o percurso pretende passar por Rochedo, Bandeirantes e Jaraguari.
CG News/AB
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Cerca de 150 pessoas acordaram cedo, na\n manhã deste domingo (19), para participar da 14ª edição do Desafio de \n 121 quilômetros de Moutain Bike 2014, em Campo Grande. A largada foi às \n 7h30, em um posto de gasolina próximo à UCDB (Universidade Católica Dom \n Bosco). O grupo que vai fazer todo o percurso pretende passar por \n Rochedo, Bandeirantes e Jaraguari.Geralmente esse trajeto é feito\n por quem já está há mais tempo no esporte. Para os entusiastas, há \n outra opção: a categoria ultimate, de 70 quilômetros. A divisão acontece\n no quilômetro 30.nbsp;A partir desse ponto, é aberto um cronômetro para os participantes dos 121 km.nbsp;Os\n que chegarem em 10 minutos serão selecionados para a categoria pró. \n Após esse tempo serão considerados atletas da categoria light.O\n desafio, considerado o mais tradicional do Moutain Bike em Mato Grosso \n do Sul, é um evento amador, mas organizado por profissionais, por isso, \n serve, também, como treinamento àqueles que pretendem participar da \n competição nacional, o Brasil Ride, que será realizado de 19 a 26 de \n outubro, na Chapada Diamantina, na Bahia.Segundo\n o idealizador e organizador do evento em Campo Grande, Pedro Benites \n Neto, de 33 anos, o trajeto, no Estado, tem pontos suficientes para \n preparar bem os atletas que terão de pedalar em trilhas mais fechadas e \n transpor obstáculos, como rios.
O \n Jatobá, que fica em Rochedo, é um dos exemplos. Ele tem aproximadamente \n 20 metros de largura. Os ciclistas que chegam a essa parte, se quiserem \n continuar, precisam atravessar com a bicicleta nas costas.Trata-se\n de um desafio, frisou Pedro, mas, apesar disso, a pedalada ganha cara\n de competição apenas em um trecho, na subida da Serra de Maracaju, nas \n proximidades do município de Aquidauana. O mais veloz na subida ganhará o\n título de Rei da Montanha e uma medalha personalizada.Força e foco - O \n evento reuniu atletas profissionais, amadores e até quem nunca \n participou de um desafio como esse. A funcionária pública Camila Rondon,\n de 27 anos, já pedala há 4 anos, mas estava parada desde 2013. Voltou \n com força e coragem para participar do percurso de 70 quilômetros.Ela\n foi incentivada pelo namorado, Danilo Matos, 26 anos, que também ficou \n um ano longe do esporte. Para o casal, o trajeto, por ser menor, não \n chega a ser tão puxado.O bacana é poder aproveitar a natureza. A\n gente passa por cachoeiras, rios, morros. A gente consegue contemplar \n toda a paisagem natural, além de trocar ideias com os amigos sobre \n bicicletas, equipamentos. Dá para fazer novas amizades, disse.O \n advogado Giovanne Rezende da Rosa, de 29 anos, participa desde a \n primeira edição, mas, assim como a funcionária pública, estava \n "estacionado", só que há três anos, por conta da correria e do trabalho.\n Hoje, felizmente, conseguiu sair para pedalar. Ficar longe do que você\n mais gostar de fazer e um tédio, comentou, ao dizer que agora está \n feliz e pretende completar os 121 quilômetros.Um dos competidores\n mais experientes, Adriano Piedra Neves, de 34 anos, que já conquistou a\n terceira posição no desafio nacional, em 2012, também acordou cedo para\n pegar a estrada. Veterano, ele explica que esse tipo de desafio exige, \n além de tudo, preparação.A manutenção da bicicleta e o uso de \n equipamentos, como o capacete, são orientações básicas, que devem ser \n postas em prática. O cuidado com a saúde também deve estar entre as \n prioridades. Certa vez, lembrou, em uma competição realizada no \n município de Coxim, a garrafa de água que ele carregava partiu.Como\n estava no meio do caminho e não queria parar, o jeito foi segurar e \n engolir a saliva para se manter hidratado. Essa é uma das dificuldades \n que um participante pode passar, afirmou, acrescentando que, nesse tipo\n de evento, dependendo do biótipo do atleta, é possível perder de 2 a 3 \n quilos.Neste domingo, em sua 14ª participação, Adriano Piedra \n levou o irmão, Leandro Piedra Neves, de 31 anos, que pedala há um ano, \n mas nunca havia participado de um desafio.nbsp;Os dois estão munidos com os \n equipamentos necessários, com águas e barras de cereais, prontos para \n chegar ao final do percurso.
O \n Jatobá, que fica em Rochedo, é um dos exemplos. Ele tem aproximadamente \n 20 metros de largura. Os ciclistas que chegam a essa parte, se quiserem \n continuar, precisam atravessar com a bicicleta nas costas.Trata-se\n de um desafio, frisou Pedro, mas, apesar disso, a pedalada ganha cara\n de competição apenas em um trecho, na subida da Serra de Maracaju, nas \n proximidades do município de Aquidauana. O mais veloz na subida ganhará o\n título de Rei da Montanha e uma medalha personalizada.Força e foco - O \n evento reuniu atletas profissionais, amadores e até quem nunca \n participou de um desafio como esse. A funcionária pública Camila Rondon,\n de 27 anos, já pedala há 4 anos, mas estava parada desde 2013. Voltou \n com força e coragem para participar do percurso de 70 quilômetros.Ela\n foi incentivada pelo namorado, Danilo Matos, 26 anos, que também ficou \n um ano longe do esporte. Para o casal, o trajeto, por ser menor, não \n chega a ser tão puxado.O bacana é poder aproveitar a natureza. A\n gente passa por cachoeiras, rios, morros. A gente consegue contemplar \n toda a paisagem natural, além de trocar ideias com os amigos sobre \n bicicletas, equipamentos. Dá para fazer novas amizades, disse.O \n advogado Giovanne Rezende da Rosa, de 29 anos, participa desde a \n primeira edição, mas, assim como a funcionária pública, estava \n "estacionado", só que há três anos, por conta da correria e do trabalho.\n Hoje, felizmente, conseguiu sair para pedalar. Ficar longe do que você\n mais gostar de fazer e um tédio, comentou, ao dizer que agora está \n feliz e pretende completar os 121 quilômetros.Um dos competidores\n mais experientes, Adriano Piedra Neves, de 34 anos, que já conquistou a\n terceira posição no desafio nacional, em 2012, também acordou cedo para\n pegar a estrada. Veterano, ele explica que esse tipo de desafio exige, \n além de tudo, preparação.A manutenção da bicicleta e o uso de \n equipamentos, como o capacete, são orientações básicas, que devem ser \n postas em prática. O cuidado com a saúde também deve estar entre as \n prioridades. Certa vez, lembrou, em uma competição realizada no \n município de Coxim, a garrafa de água que ele carregava partiu.Como\n estava no meio do caminho e não queria parar, o jeito foi segurar e \n engolir a saliva para se manter hidratado. Essa é uma das dificuldades \n que um participante pode passar, afirmou, acrescentando que, nesse tipo\n de evento, dependendo do biótipo do atleta, é possível perder de 2 a 3 \n quilos.Neste domingo, em sua 14ª participação, Adriano Piedra \n levou o irmão, Leandro Piedra Neves, de 31 anos, que pedala há um ano, \n mas nunca havia participado de um desafio.nbsp;Os dois estão munidos com os \n equipamentos necessários, com águas e barras de cereais, prontos para \n chegar ao final do percurso.
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