Esportes
13/11/2013 09:00:00
Diretor do Fla é conduzido à delegacia por suposto crime de desobediência
A assessoria do Procon confirmou que o diretor executivo do Flamengo Marcelo Helman foi conduzido à Delegacia do Consumidor (Decon) em Benfica.
Globo Esporte/LD
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A assessoria do\n Procon confirmou que o diretor executivo do Flamengo Marcelo Helman foi\n conduzido à Delegacia do Consumidor (Decon) em Benfica. A fiscalização do órgão\n esteve na sede do clube, na Gávea, na manhã desta quarta-feira, em busca de\n documentos que foram solicitados e do presidente Eduardo Bandeira de Mello que,\n segundo as informações recebidas pelo Procon, está em São Paulo. O clube\n acionou sua segurança e, também de acordo com o Procon, tentou intimidar os\n agentes que, por sua vez, chamaram a Polícia Militar para conduzir o diretor\n responsável que estava presente.
A assessoria do Flamengo informou que haverá\n entrevista coletiva no clube na tarde desta quarta e que deverá também emitir\n uma nota oficial nas próximas horas.\n \n Helman teria alegado, para não fornecer os documentos exigidos pela fiscalização,\n que tudo o que o Flamengo tinha a dizer e mostrar foi encaminhado ao órgão. A\n justificativa do clube para não comparecer à reunião com a secretária de estado\n de proteção ao consumidor, Cidinha Campos, na manhã desta quarta-feira não\n convenceu.
O clube alegou que o prazo de 48 horas era muito curto e que seus\n representantes legais já tinham outros compromissos para a data.\n
\n - Estamos pedindo na ação civil pública o bloqueio da parte da renda que cabe\n ao Flamengo para garantir a indenização de torcedores que tenham comprado\n ingresso com preço abusivo. E agora, na ação, eles terão de comprovar os\n motivos do aumento. Há má fé, porque estão fazendo essa cobrança antecipada já\n que o sucesso do jogo aqui, depende do jogo de lá. Deus me livre, porque sou\n flamenguista, mas imagina se perde por 3 a 0 lá? A procura seria muito menor.\n Estão vendendo antes para não correr esse risco. Aí está a má fé. Podem até ter\n um aumento, mas razoável. O Flamengo alegou que foi muito em cima, 48 horas,\n alegaram que já tinham outro compromisso. Quando recebe uma convocação de um\n juiz ou de um delegado, o seu compromisso você adia, porque gera pena. Aqui\n também. Querem nos derrotar por WO, não vão conseguir - completou a Secretária\n de defesa e proteção do consumidor.
Em outra frente, o Procon enviou advogado ao Tribunal de Justiça na manhã desta\n quarta-feira para impetrar uma ação civil pública, já distribuída para a 1ª Vara\n Empresarial. O juiz será Luiz Roberto Ayub. A ação pede liminar para redução\n imediata dos ingressos, bloqueio da parte da renda da final da Copa do Brasil\n que cabe ao Flamengo para indenizar torcedores que tenham comprado com preço\n abusivo, e garantia ao sócio-torcedor desconto de 50% nas entradas - o clube\n mudou as regras para a decisão contra o Atlético-PR e baixou o desconto para\n 40%.\n \n
O Flamengo\n apresentou sua defesa junto ao Procon com o seguinte texto:
"Inicialmente, em\n que pese o respeito à convocação ora referida e a atenção sempre dispensada\n pelo Flamengo a essa respeitada autarquia, diante do curto prazo, de apenas 48\n horas, não foi possível, diante dos compromissos previamente assumidos pelos\n representantes legais do Flamengo, o atendimento presencial da convocação na\n data e horário indicados".\n \n
"Quanto\n à fixação do preço do ingresso para a referida partida, necessário ressaltar desde\n logo que se trata de um evento privado, sujeito, portanto, aos princípios da\n livre iniciativa e da livre concorrência, estampados no artigo 170 da\n Constituição Federal de 1988. Não cabe, portanto, com todo o respeito possível,\n ao Estado a pretensão de tabelamento ou congelamento de preços, cuja\n estipulação é consequência direta do direito de livre iniciativa econômica, no\n presente caso, do mandante da partida".\n \n O clube\n cita ainda os preços dos ingressos para a partida da NBA na HSBC Arena e a\n alegação de uma pequena parcela da torcida pagar os preços de entradas inteira,\n o que segundo a resposta do clube aconteceu em todo o campeonato.
POLÊMICA
Toda polêmica começou quando o \n clube anunciou os preços dos ingressos para o jogo de volta da decisão \n da Copa do Brasil contra o Atlético-PR, dia 27, no Maracanã. Os valores \n variam entre R$ 250 e R$ 800 (para quem \n faz parte do programa sócio-torcedor há desconto de 40% sobre esses \n preços, com as entradas variando de R$ 150 a R$ 480).
A assessoria do Flamengo informou que haverá\n entrevista coletiva no clube na tarde desta quarta e que deverá também emitir\n uma nota oficial nas próximas horas.\n \n Helman teria alegado, para não fornecer os documentos exigidos pela fiscalização,\n que tudo o que o Flamengo tinha a dizer e mostrar foi encaminhado ao órgão. A\n justificativa do clube para não comparecer à reunião com a secretária de estado\n de proteção ao consumidor, Cidinha Campos, na manhã desta quarta-feira não\n convenceu.
O clube alegou que o prazo de 48 horas era muito curto e que seus\n representantes legais já tinham outros compromissos para a data.\n
\n - Estamos pedindo na ação civil pública o bloqueio da parte da renda que cabe\n ao Flamengo para garantir a indenização de torcedores que tenham comprado\n ingresso com preço abusivo. E agora, na ação, eles terão de comprovar os\n motivos do aumento. Há má fé, porque estão fazendo essa cobrança antecipada já\n que o sucesso do jogo aqui, depende do jogo de lá. Deus me livre, porque sou\n flamenguista, mas imagina se perde por 3 a 0 lá? A procura seria muito menor.\n Estão vendendo antes para não correr esse risco. Aí está a má fé. Podem até ter\n um aumento, mas razoável. O Flamengo alegou que foi muito em cima, 48 horas,\n alegaram que já tinham outro compromisso. Quando recebe uma convocação de um\n juiz ou de um delegado, o seu compromisso você adia, porque gera pena. Aqui\n também. Querem nos derrotar por WO, não vão conseguir - completou a Secretária\n de defesa e proteção do consumidor.
Em outra frente, o Procon enviou advogado ao Tribunal de Justiça na manhã desta\n quarta-feira para impetrar uma ação civil pública, já distribuída para a 1ª Vara\n Empresarial. O juiz será Luiz Roberto Ayub. A ação pede liminar para redução\n imediata dos ingressos, bloqueio da parte da renda da final da Copa do Brasil\n que cabe ao Flamengo para indenizar torcedores que tenham comprado com preço\n abusivo, e garantia ao sócio-torcedor desconto de 50% nas entradas - o clube\n mudou as regras para a decisão contra o Atlético-PR e baixou o desconto para\n 40%.\n \n
O Flamengo\n apresentou sua defesa junto ao Procon com o seguinte texto:
"Inicialmente, em\n que pese o respeito à convocação ora referida e a atenção sempre dispensada\n pelo Flamengo a essa respeitada autarquia, diante do curto prazo, de apenas 48\n horas, não foi possível, diante dos compromissos previamente assumidos pelos\n representantes legais do Flamengo, o atendimento presencial da convocação na\n data e horário indicados".\n \n
"Quanto\n à fixação do preço do ingresso para a referida partida, necessário ressaltar desde\n logo que se trata de um evento privado, sujeito, portanto, aos princípios da\n livre iniciativa e da livre concorrência, estampados no artigo 170 da\n Constituição Federal de 1988. Não cabe, portanto, com todo o respeito possível,\n ao Estado a pretensão de tabelamento ou congelamento de preços, cuja\n estipulação é consequência direta do direito de livre iniciativa econômica, no\n presente caso, do mandante da partida".\n \n O clube\n cita ainda os preços dos ingressos para a partida da NBA na HSBC Arena e a\n alegação de uma pequena parcela da torcida pagar os preços de entradas inteira,\n o que segundo a resposta do clube aconteceu em todo o campeonato.
POLÊMICA
Toda polêmica começou quando o \n clube anunciou os preços dos ingressos para o jogo de volta da decisão \n da Copa do Brasil contra o Atlético-PR, dia 27, no Maracanã. Os valores \n variam entre R$ 250 e R$ 800 (para quem \n faz parte do programa sócio-torcedor há desconto de 40% sobre esses \n preços, com as entradas variando de R$ 150 a R$ 480).
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