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ImprimirO Palmeiras nega ter recebido nova proposta por Dudu, mas seu principal jogador tem desde o fim do ano passado uma sinalização do Shandong Luneng. O clube da China topa pagar 8 milhões de euros (quase R$ 34 milhões) por ano ao atacante, em um contrato de quatro temporadas.
Na última sexta-feira, quando reafirmou não ter chegado oferta alguma ao Palmeiras, o diretor Alexandre Mattos criticou a maneira como os clubes chineses agem para tirar os destaques do futebol brasileiro.
– Eles batem aqui, eu não quero vender. Beleza, eles vão no jogador, oferecem oito, dez, 15 vezes mais do que (os jogadores) ganham aqui, botam todo mundo louco. Mas o Palmeiras tem um projeto, um comando muito bem definido – disse.
A última proposta do Shandong Luneng de conhecimento público recusada pelo Palmeiras foi de 15 milhões de euros, no meio do ano. Na ocasião, ficou combinado que Dudu seria liberado em caso de outra oferta vantajosa. Apesar disso, o clube está protegido pelo contrato até o fim de 2022, com multa de 60 milhões de euros.
Ao mesmo tempo, até pelo fato de Dudu ter sido o principal nome da conquista do título brasileiro e eleito o craque da competição, a diretoria reconhece que será preciso oferecer mais uma valorização salarial. Para, nas palavras de Alexandre Mattos, "estancar o problema".
– Cinco vezes já tivemos que conversar com o Dudu e estancar algum problema, principalmente da China falando com ele, querendo dar dinheiro etc. Isso é com qualquer profissional, não só o Dudu. Se vêm essas coisas absurdas, todo mundo pensa um pouquinho na família também – justificou o diretor de futebol.
Ainda que não consiga igualar as cifras do futebol chinês, o Palmeiras pode contar com apoio da Crefisa para atualizar o plano de carreira do atacante e elevar seus vencimentos.
Principal executiva da patrocinadora, que em breve renovará a parceria por três anos, a conselheira Leila Pereira recentemente se colocou à disposição para colaborar com a manutenção do camisa 7.