\n \n Nem tudo foi felicidade para o Botafogo após a conquista da Taça\n Guanabara com a vitória por 1 a\n 0 sobre o Vasco, na tarde deste domingo. Após o apito final no Engenhão, os\n funcionários do Alvinegro foram impedidos de subir ao gramado, se desentenderam\n e trocaram agressões com membros da Federação de Futebol Estado do Rio de\n Janeiro (Fferj) ao forçarem passagem no túnel de acesso ao campo. \n \n O episódio causou até mesmo a suspensão da entrega da taça por\n alguns instantes. Insatisfeito com a postura dos alvinegros, o diretor de\n competições Marcelo Viana disse que a federação não admitiria a invasão por\n parte dos funcionários do Botafogo. Depois, no entanto, o presidente Rubens\n Lopes autorizou a festa, mas sem sua presença. \n \n A federação trouxe a taça para entregar. Mas não participarei\n desta bagunça. A gente entende a euforia do Botafogo, mas estragaram a festa\n muito bonita que preparamos. Euforia tem limite”, disse Rubens Lopes. \n \n O mais indignado pelo lado da Federação era mesmo o diretor de\n competições Marcelo Viana. O dirigente comparou o fato a uma volta ao passado e\n descreveu agressões na entrada dos funcionários alvinegros no campo do\n Engenhão. \n \n “Eles atropelaram os nossos seguranças, passaram por cima,\n bateram. Não é para ser assim. Tem que ser organizado. O que eles fizeram é a\n volta do passado, entregar na bagunça”, disse Marcelo Viana à TV Globo. “Muitas\n pessoas descredenciadas invadiram o campo e a Federação travou a entrada”,\n completou o presidente Rubens Lopes. \n \n Ainda no clima da vitória, o presidente do Botafogo Mauricio\n Assumpção não se absteve de rebater as acusações dos dirigentes da Federação.\n “Ele [Marcelo Viana] está mentindo. Eu estava na frente do integrante do\n Botafogo. O funcionário disse ‘quem manda sou eu e ninguém vai entrar’. Está\n todo mundo aqui afim de festa. Isso não vai estragar a nossa festa”, disse o\n presidente alvinegro à TV Globo.\n \n \n \n \n