Globo Esporte/LD
ImprimirA Fifa tentará aprovar na próxima sexta-feira um projeto piloto do Mundial de Clubes com 24 equipes, segundo documentos obtidos pela agência "Associated Press". A proposta é para que a competição seja disputada entre 17 de junho e 4 de julho de 2021, data reservada anteriormente à Copa das Confederações, e teria o predomínio de equipes sul-americanas e europeias.
Das 24 vagas, oito iriam para a Uefa (Europa), seis para a Conmebol (América do Sul), três para AFC (Ásia), CAF (África) e Concacaf (América do Norte, Central e Caribe), cada, além de uma restante para a OFC (Oceania). Essa divisão atenderia o desejo da confederação sul-americana. A fórmula de disputa reuniria oito grupos de três equipes, sendo que só o líder de cada chave avança de fase.
Uma força-tarefa da Fifa, com representantes das seis confederações, avalia a avalia a viabilidade deste formato desde novembro. Inclusive, para agradar a Uefa, que vê na competição uma espécie de concorrente para a Champions, diminuiu o número de representantes de europeus de 12 para oito. Segundo o relatório, cinco das seis confederações apoiaram esse projeto piloto para 2021.
A Fifa também notou protestos europeus sobre a “sequência ininterrupta de competições oficiais entre junho e julho, privando os jogadores do descanso apropriado em um ano” entre a Euro de 2020 e a Copa do Mundo de 2022. Por isso, as equipes jogariam de duas a cinco partidas em um período máximo de 18 dias nesse Mundial piloto.
- A principal objeção da Uefa estava relacionada com suas preocupações no calendário. A posição da Uefa era de que qualquer discussão técnica sobre um novo formato e calendário para o Mundial de Clubes só poderia ocorrer depois que um novo calendário internacional coordenado para depois de 2024 tivesse sido acordado - diz o relatório obtido pela "AP".
No formato atual, com sete equipes, classificam-se os seis campeões continentais - mais um representante do país-sede. Para essa proposta, cada confederação teria seu próprio processo se classificação, sendo que uma das vagas da América do Sul seria baseada em "desempenhos anteriores" - ao menos, nessa primeira edição.