\n \n O empresário de futebol brasileiro Paulo Teixeira foi suspenso de\n suas funções por dois meses nesta sexta-feira pela Federação Internacional\n (Fifa) por causa de "comentários depreciativos" contra os clubes\n Milan e Anderlecht na sua página na rede social Facebook. A entidade ainda\n cobrou R$ 8.700 em multas e custos. \n \n "É a primeira vez que se suspende ou sanciona um membro da\n família do futebol por uso das redes sociais", informou à AFP um porta-voz\n da entidade regente do futebol mundial. \n \n Teixeira publicou em junho no Facebook uma "lista de\n devedores" na qual incluia o Milan e o Anderlecht, acusados pelo\n empresário de não pagar aos clubes mais modestos as indenizações\n correspondentes aos clubes formadores de jogadores. \n \n O empresário foi acusado posteriormente pelos clubes italiano e\n belga de ter feito uma "declaração insultante e difamatória".\n \n Paulo Teixeira apoiou suas acusações na declaração privada que lhe\n fez o dirigente do Sevilha e da Associação Europeia de Clubes (ECA), José María\n Cruz, antes da última final da Liga dos Campeões em Munique. \n \n "É uma questão cultural, nós europeus estamos dispostos a\n pagar somas milionárias por transferências de jogadores, mas quando se trata de\n indenizar os clubes africanos ou sul-americanos, isto é um problema. Os clubes\n sabem que deverão pagar quando o caso chegar à Fifa, mas enquanto isso não\n acontece eles ganham tempo", explicou o espanhol ao brasileiro na conversa\n que Teixeira citou em sua defesa.
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