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ImprimirEntram, pelo menos, Trauco, Romulo, Conca e Marinho. Saem Chiquinho, Sheik, Alan Patrick e Fernandinho e mais alguns outros menos votados. A conta é mais ou menos esta - com previsão, expressa no orçamento de 2017, de aumento de cerca de 20% no custo - que a diretoria do Flamengo faz para as mudanças no elenco do Flamengo para 2017. O clube planeja entrar na Libertadores com salto de R$ 7,5 milhões para R$ 9 milhões na folha.
Evidente que ainda falta acerto com Romulo e Conca - o primeiro por três anos e o segundo por empréstimo de um ano -, mas o cenário - principalmente no que diz respeito aos negócios com os dois atletas - é positivo e o clube trabalha com possibilidade de anunciar o volante e o argentino na virada do ano. Mas a espera por Marinho deve ser maior. A nova diretoria do Vitória trata como um dos principais objetivos manter o atacante, que se destacou e se valorizou bastante no fim do Brasileiro.
- Vamos fazer todos esforços para ficar com Marinho. A gente sabe que existem propostas de dentro e fora do país, mas o futebol da Bahia precisa de ídolos - disse o novo diretor de futebol do Vitória, Sinval Vieira, admitindo, porém, as dificuldades de manter o atacante.
O Fla quer contrato com Marinho de três a quatro anos e assiste de longe a definição do Vitória. Os empresários Jorge Machado e Bismarck cuidam do caso. A proposta do Flamengo segue firme para comprar 50% dos direitos econômicos de Marinho - metade pertence ao Vitória, 30% ao Cruzeiro e 20% à JMB, empresa de representação de jogadores de Machado e Bismarck.
Ao GloboEsporte.com, nesta sexta-feira, Bismarck admitiu que o interesse de mais dois clubes, além do Flamengo: Grêmio e Botafogo. No mercado, porém, as informações dão conta que é o Rubro-Negro carioca quem tem boas chances de levar Marinho. Apesar da mudança na diretoria do Vitória. "Pode mudar tudo", diziam os dirigentes do Flamengo na véspera da eleição. As expectativas do Flamengo são positivas e pode envolver troca de jogadores - Marcelo Cirino é uma das alternativas estudadas de oferta dos cariocas.
PV, Luiz Antonio e Mugni na mira do Bahia
Além de Chiquinho, Sheik, Alan Patrick e Fernandinho, que, somados, custavam cerca de R$ 800 mil, o departamento de futebol do Flamengo tem a missão de desonerar mais a folha para não inflacionar a folha com valorizados jogadores contratados. A previsão é de que os quatro ou cinco que devem chegar correspondam a um pouco mais de R$ 1 milhão.
Emprestado ao Bahia até o fim deste ano, Luiz Antonio agradou e pode permanecer no Tricolor de Aço. A diretoria baiana, que não comenta negociações, acenou com procura pelo goleiro Paulo Victor e também o meia Mugni. O argentino está treinando separado do grupo principal rubro-negro e tenta voltar ao futebol. Ainda não há propostas oficiais, porém.
Os jogadores do Flamengo que voltam de empréstimo também devem ser realocados em clubes da Série A e B do Brasileiro. A expectativa do Rubro-Negro é trabalhar com 30 a 33 atletas no plantel profissional, na pré-temporada. Um dos objetivos do ano é que 40% deste elenco sejam formados em casa. A promessa é de que a garotada do Ninho do Urubu tenha mais chances - e que este fato por si só represente outra economia no custo do grupo principal.