FolhaPress/AB
ImprimirFlamengo e os agentes de Paolo Guerrero tem um acerto verbal de que o centroavante poderá chegar ao clube depois de 15 de julho, quando acaba o contrato do atacante com o Corinthians.
Mas, para isso se concretizar, é preciso que o clube do Rio receba parte da verba de patrocínio que terá na temporada de 2015, algo em torno de R$ 22 milhões entre os patrocínios com a Caixa Econômica Federal e com a Jeep.
O clube do Rio, ao contrário do que a diretoria do Corinthians imaginava que aconteceria, ofereceu a ele mais do que o clube paulista por um contrato de quatro anos. O valor não chega aos R$ 20 milhões de luvas (para assinar o contrato) que Guerrero queria, e parte seria diluída nos salários, que chegariam a R$ 500 mil, mas é mais do que o Corinthians pode pagar.
A reportagem apurou que o Corinthians ofereceu a Guerrero R$ 9 milhões para renovar o contrato e R$ 500 mil de salário. O Flamengo pagaria até R$ 4 milhões a mais de luvas, com salário idêntico.
O valor das luvas, porém, teria uma parte à vista, e outra diluída mensalmente.
Mas para pagar o valor à vista, algo como 50% do oferecido, o clube depende das parcelas de patrocínio. Por isso, ainda há uma remota chance de o negócio fracassar.
No Corinthians, a saída do jogador agora já é dada como certa. Ele se despediria domingo (31), no clássico contra o Palmeiras, no Itaquerão. Há preocupação, porém, da reação dos torcedores corintianos antes e durante a partida, que podem ofender o ídolo do gol que deu ao clube o título mundial em 2012.
O Corinthians gostaria que a saída fosse tranquila. O técnico Tite e a diretoria definem nesta quarta se Guerrero joga ou não.
Guerrero faria seu último jogo domingo porque no dia 1° de junho se apresenta à seleção do Peru, para a disputa da Copa América. O torneio termina dia 4 de julho, 11 dias antes do fim do acordo do jogador, o que torna improvável que jogue mais uma vez até 15 de julho.