Globo Esporte/LD
ImprimirA contratação de Paulo Henrique Ganso deixou Fernando Diniz satisfeito. Entusiasmou a torcida, que fez festa para receber o novo reforço na chegada ao Rio. E, por tabela, aumentou o número de associações ao clube.
Mas há ainda outro efeito, ainda não concluso, de contar com um jogador renomado no elenco: a visibilidade da marca no mercado. Com o novo camisa 10, a direção tricolor intensificou as negociações na busca por novo patrocínio master, uma receita quase inexistente nos últimos anos nas Laranjeiras.
Não há nenhuma tratativa finalizada e, obviamente, nenhum contrato assinado. Porém, existe esperança no clube em concluir uma das negociações pelo espaço nobre da camisa em março - em um cenário otimista, até o final de fevereiro, conforme apurado pelo GloboEsporte.com. Haveria, depois, a necessidade de elaboração e assinatura de contrato, o que demandaria mais tempo.
A lógica é a seguinte: negociações que estavam mornas esquentaram após o anúncio de Ganso. Dirigentes tricolores reativaram o contato com o BMG, um antigo parceiro do clube - o banco concedeu um empréstimo de R$ 15 milhões ao Tricolor, conforme o balanço financeiro de 2017, o último publicado. A instituição virou alternativa à Caixa no futebol brasileiro e recentemente fechou com Corinthians e negocia com o Vasco.
A Samsung, por no passado ter tido Ganso como garoto-propaganda, também passou a conversar com o Fluminense. Estes dois nomes, inicialmente, foram noticiados como possíveis patrocinadores pelo site Saudações Tricolores. Há ainda ao menos outras duas empresas em tratativas.
Desde a rescisão com a Valle Express, em agosto de 2018, que ainda é debatida na Justiça, o Fluminense não tem patrocinador master. Antes de acordo com a empresa do ramo de cartões, anunciado em janeiro, ficou sem um parceiro fixo no espaço nobre da camisa livre desde março de 2016, quando a Viton 44 decidiu encerrar a parceria por conta de dificuldades financeiras.