Esportes
29/11/2012 09:00:00
Frase de Felipão motiva resposta de bancários
A declaração, no entanto, não foi recebida pela empresa.
UOL/HJ
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\n Em meio ao entusiasmo da apresentação á seleção brasileira, nesta quinta-feira, Luiz Felipe Scolari foi buscar no setor bancário uma inspiração para mandar um aviso aos jogadores: Não quer pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada. A declaração, no entanto, não foi recebida pela empresa. Em nota, o banco repudiou o comentário e ainda alfinetou a Seleção ao fazer uma comparação com o vôlei, modalidade patrocinada pelo BB.
O Banco do Brasil (...) deseja boa sorte ao técnico Luís Felipe Scolari em seu novo desafio à frente da Seleção, e torce para que as grandes conquistas do vôlei brasileiro (...) inspirem o trabalho da Seleção, diz um trecho do comunicado.
Planejamento, respeito e organização são os segredos para uma estratégia de sucesso que transforma a pressão do dia-a-dia em motivação para as conquistas e para o apoio ao desenvolvimento do Brasil, afirma o BB, dando o que seria sua receita de sucesso à CBF, que vive crise desde a demissão de Mano Menezes, na última sexta-feira.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também se pronunciou, repudiando a declaração de Scolari nesta quinta. Felipão não apenas desrespeita os trabalhadores bancários, como demonstra total desconhecimento sobre a realidade do trabalho no sistema financeiro nacional, diz o sindicato em nota assinada pelo presidente da entidade, Carlos Cordeiro, que ainda critica as condições de trabalho nos bancos.
Cerca de 1.200 bancários são afastados do trabalho mensalmente, por razões de saúde, vítimas do assédio moral e da pressão violenta para que cumpram as metas abusivas de produção e vendas impostas pelas instituições financeiras, inclusive o Banco do Brasil, diz o comunicado.
A entidade também não deixou de dar sua alfinetada no trabalho do técnico: Luis Felipe Scolari começou mal como novo técnico da Seleção Brasileira. Esperamos que ele não esteja tão desatualizado sobre futebol quanto está sobre as relações de trabalho nos bancos.
Já o Sindicato dos Bancários de São Paulo pede retratação de Scolari. A entidade afirma já ter enviado à CBF um pedido formal para que o técnico se desculpe pela declaração e faz um convite inusitado para Felipão conhecer o trabalho bancário, os funcionários do Banco do Brasil, as agências com longas filas, o ritmo alucinante que faz parte do cotidiano dos trabalhadores de instituições financeiras no nosso país. \n \n
O Banco do Brasil (...) deseja boa sorte ao técnico Luís Felipe Scolari em seu novo desafio à frente da Seleção, e torce para que as grandes conquistas do vôlei brasileiro (...) inspirem o trabalho da Seleção, diz um trecho do comunicado.
Planejamento, respeito e organização são os segredos para uma estratégia de sucesso que transforma a pressão do dia-a-dia em motivação para as conquistas e para o apoio ao desenvolvimento do Brasil, afirma o BB, dando o que seria sua receita de sucesso à CBF, que vive crise desde a demissão de Mano Menezes, na última sexta-feira.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também se pronunciou, repudiando a declaração de Scolari nesta quinta. Felipão não apenas desrespeita os trabalhadores bancários, como demonstra total desconhecimento sobre a realidade do trabalho no sistema financeiro nacional, diz o sindicato em nota assinada pelo presidente da entidade, Carlos Cordeiro, que ainda critica as condições de trabalho nos bancos.
Cerca de 1.200 bancários são afastados do trabalho mensalmente, por razões de saúde, vítimas do assédio moral e da pressão violenta para que cumpram as metas abusivas de produção e vendas impostas pelas instituições financeiras, inclusive o Banco do Brasil, diz o comunicado.
A entidade também não deixou de dar sua alfinetada no trabalho do técnico: Luis Felipe Scolari começou mal como novo técnico da Seleção Brasileira. Esperamos que ele não esteja tão desatualizado sobre futebol quanto está sobre as relações de trabalho nos bancos.
Já o Sindicato dos Bancários de São Paulo pede retratação de Scolari. A entidade afirma já ter enviado à CBF um pedido formal para que o técnico se desculpe pela declaração e faz um convite inusitado para Felipão conhecer o trabalho bancário, os funcionários do Banco do Brasil, as agências com longas filas, o ritmo alucinante que faz parte do cotidiano dos trabalhadores de instituições financeiras no nosso país. \n \n
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