\n \n Mesmo classificado por antecipação à fase\n final da Liga Mundial, a Seleção Brasileira masculina de vôlei tratou de não\n decepcionar os torcedores do Ginásio do Maracanãzinhonbsp; e bateu os Estados\n Unidos por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 26/24 e 25/23, em 1h29nbsp;de\n jogo. A torcida, que foi em bom número a uma partida que já não valia muita\n coisa além da motivação, chamou atenção antes do início da disputa ao cantar o\n Hino Nacional à capela quando o som parou de tocar.nbsp;\n \n O Brasil poupou alguns jogadores mais\n experientes - o levantador Bruninho, o ponta Dante e o oposto Leandro Vissotto\n não foram relacionados por Bernardinho. O técnico experimentou o ponteiro Lipe\n e o meio de rede Maurício Souza desde o início do jogo, que teve 33nbsp;pontos\n dados de presente pelos americanos em erros. Os brasileiros falharam em\n 22nbsp;ocasiões.nbsp;\n \n O destaque da casa foi o oposto Wallace,\n que marcou 14nbsp;pontos. Lipe veio na sequência com 10. O maior pontuador da\n partida, no entanto, fazia parte do time derrotado. Carson Clark anotou colocou\n a bola no chão 17nbsp;vezes.\n \n A Seleção Brasileira alcançou os 25 pontos\n no Grupo A e chega com moral à fase final da competição, que será disputada a\n partir da próxima quarta-feira, em Mar Del Plata, na Argentina. O Brasil abre\n as disputas logo contra a Rússia, time contra o qual somou duas vitórias na\n fase de classificação. O Canadá completa o grupo. Na outra chave, Argentina,\n Itália e Rússia disputam duas vagas para as semifinais.\n \n O jogo
\n A partida começou equilibrada. Brasil e Estados Unidos trocaram pontos até o\n time de Bernardinho abrir 10/8 num belo bloqueio de Thiago Alves. No segundo\n tempo técnico, o placar já apontava 16/13 para os donos da casa, que se\n aproveitaram muito de erros do adversário - principalmente no saque - para\n construir a vantagem.nbsp;\n \n Bernardinho então trocou de levantador:\n saiu William para a entrada de Raphael. Éder também entrou no lugar de Maurício\n Souza. A equipe de amarelo se atrapalhou um pouco mais, mas o técnico pediu\n tempo quando a diferença caiu para um ponto em 19/18. As substituições foram\n desfeitas e os brasileiros fecharam a primeira parcial em 25/21 após um ponto\n de “manchete” de Lipe - ele buscou uma bola quase perdida e os americanos se\n atrapalharam.nbsp;Ambas as equipes voltaram à quadra errando muito no segundo\n set. Eram saques e ataques equivocados de todos os lados. Quando o Brasil errou\n duas recepções seguidas e os americanos abriram 10/8, Bernardinho pediu tempo.\n \n Mas não adiantou. Os brasileiros chegaram\n ao segundo tempo técnico três pontos atrás no placar. Duas jogadas e dois erros\n depois, já estava 18/13 para os americanos. Novo tempo. Para o time de\n vermelho, era só uma questão de se manter na frente. O que ele não conseguiu\n porque Lucão fez dois aces numa única passagem pelo serviço e o Brasil empatou\n em 20/20. O controle emocional americano se desintegrou e a equipe de\n Bernardinho fechou em 26/24 em mais um erro adversário.\n \n Desclassificado e desmotivado depois de\n perder um set em que chegou a ter sete pontos de vantagem, o time dos Estados\n Unidos já foi para a quadra praticamente derrotado na terceira parcial. Os\n jogadores brasileiros perceberam. E quase entregaram o jogo por falta de\n concentração. Bernardinho precisou para o jogo por duas vezes para o time\n voltar aos trilhos. Deu certo. Parcial denbsp;25/23nbsp;e nona vitória em dez\n partidas na Liga Mundial.\n \n \n \n \n