Para\n buscar a vitória por 1 a 0 sobre o Paulista, na última quarta-feira, \n Mano Menezes acionou um trio de ataque formado por Alexandre Pato, \n Guerrero e Emerson - Romarinho havia saído por contusão. No minuto \n seguinte à substituição, aos 33 do segundo tempo, o gol do Corinthians \n saiu em cruzamento de Sheik para Guerrero. A formação, explicou o \n treinador, por enquanto, é só para situações específicas do jogo, não \n para o início. \n "Não é uma decisão fácil. O sistema é simpático, mas precisa produzir. E\n você só consegue fazer isso se o meio está estável como estava em 2009,\n quando o Cristian e o Elias estavam muito bem", afirmou o gaúcho, \n referindo-se ao sucesso do sistema com três homens de frente em sua \n primeira passagem pelo clube. \n Por enquanto, Mano prefere escalar o time com dois meias - Rodriguinho e\n Danilo - e dois atacantes. Cogitar uma mudança é algo imaginável para \n ele apenas em outro momento da temporada. "Quando ajustarmos o meio para\n jogar com três atacantes, não vejo porque não fazer isso." \n Ao menos neste momento, o jeito para os homens de frente é mesmo brigar \n pelas duas posições disponíveis. Romarinho e Guerrero começaram a \n temporada à frente de Emerson e Alexandre Pato, justificando a escolha \n com boas atuações nos triunfos sobre Portuguesa e Paulista."É óbvio que,\n se tenho no banco Emerson Sheik e Pato, tenho que pensar na \n possibilidade de utilizá-los e tirar o melhor de cada um. Mas está muito\n cedo. Acabamos de jogar a segunda partida do ano, não teria sentido eu \n dizer que tem algo definido, pronto, até o fim", comentou. \n "O papel do técnico é tirar o melhor de cada um. Então, vamos com calma,\n vamos deixar a equipe ganhar confiança. Quando a equipe ganha \n confiança, é melhor para todo o mundo. É mais fácil entrar em uma equipe\n bem posicionada", acrescentou o gaúcho, satisfeito com "a dinâmica e a \n movimentação" que está vendo. \n Foi Emerson quem cruzou a bola do gol, mas, como era comum já na época \n de Tite, as perguntas após o jogo mencionaram a condição de reserva de \n Pato. Em cada uma de suas duas partidas sob comando de Mano, o camisa 7 \n atuou por 15 minutos, sem qualquer destaque. \n "Não estou preservando o Pato, ele está bem fisicamente. A questão é que\n o técnico precisa fazer opções, e, para esses dois jogos, a opção foi \n iniciar com outra formação. Não é possível fazer a terceira alteração \n muito cedo, você não pode arriscar sob pena de ficar com dez jogadores. O\n último tem entrado para jogar no máximo 15 minutos. Foi o que aconteceu\n com ele."