\n \n O Naviraiense se apoia no Artigo 41 do Regulamento Geral das\n Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para se defender da\n acusação de ter utilizado um jogador irregular durante o primeiro jogo contra o\n Paysandu-PA pela segunda fase da Copa do Brasil, no último dia 8. \n \n Os paraenses moveram uma ação contra a equipe sul-mato-grossense\n junto ao Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), alegando que o atacante\n Luís Cláudio Lima Conceição, mais conhecido como “Bahia”, teria entrado em\n campo aos 44 minutos do segundo tempo, com o contrato de trabalho vencido um\n dia antes. \n \n Ao final dos dois jogos o Naviraiense acabou se classificando. Se\n for comprovada a irregularidade, o regulamento da Copa do Brasil prevê perda do\n dobro de pontos ao infrator, o que resultaria em uma eliminação automática. O\n time prejudicado, no caso o Paysandu, seguiria com as disputas da competição. \n \n Em nota, o presidente do Jacaré do Conesul, Diomedes Valentim\n Cerri, garantiu que o clube agiu dentro das regras e citou o Artigo 41 do\n Regulamento Geral das Competições da CBF que prevê que: “Nos casos de renovação\n de contrato o atleta terá condições de jogo a qualquer tempo, não sendo\n observadas quaisquer limitações de prazo para registro, desde que a publicação\n do ato de renovação contratual, no BID [Boletim Informativo Diário da CBF],\n venha a ocorrer em prazo não superior a 15 dias contados a partir da data do\n término do contrato anterior”. \n \n O Páragrafo Único ainda ressalva: “Nos casos em que a publicação\n no BID do ato da renovação contratual ou prorrogação ocorrer em prazo superior\n aos 15 dias, serão observados os prazos normais de condição de jogo previstos\n no regulamento da competição”. Segundo informações da Federação de Futebol de\n Mato Grosso do Sul (FFMS), a defesa já foi enviada à CBF e o julgamento deve\n ocorrer na próxima quarta-feira, no Rio de Janeiro.\n \n \n \n \n