Esportes
04/06/2013 09:00:00
Partilha do dinheiro da venda de Neymar deve parar na Justiça
A partilha do dinheiro da venda do atacante Neymar para o Barcelona deve parar na Justiça.
GloboEsporte/LD
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\n \n A\n partilha do dinheiro da venda do atacante Neymar para o Barcelona deve parar na\n Justiça. A DIS, que era dona de 40% dos direitos do jogador, sente-se lesada\n por ter sido mantida fora das negociações e questiona o valor da transação que\n foi divulgado pelo Santos, bem menor do que o alardeado pelo Barça. Vale\n lembrar que os desentendimentos entre DIS e Santos são antigos - vêm desde\n 2010, quando o Peixe vendeu o meia Wesley, para Werder Bremen (ALE), e o\n atacante André, para Dínamo de Kiev (UKR), e se recusou a repassar à empresa\n parte da quantia pleiteada.Neymar da Silva Santos, pai do novo jogador do Barça,\n também não tem boa relação com a DIS atualmente. Mas foi ele quem, em 2009,\n vendeu 40% dos direitos do filho para empresa por R$ 7,5 milhões - a Teisa\n (grupo de investidores ligados ao Santos ) detinha 5% dos direitos do atleta,\n enquanto o clube era dono de 55%.\n \n O\n grande motivo do imbróglio é o valor da venda. O vice-presidente do Barcelona,\n Josep Maria Bartolomeu, disse que o valor investido pelo clube foi de 57\n milhões (cerca de R$ 158 milhões). O Santos, por sua vez, disse para a DIS que\n o dinheiro arrecadado com a venda foi bem menor, cerca de 17 milhões (R$ 47\n milhões).\n \n Para\n a DIS, o valor anunciado pelo Barça, de 57 milhões, foi todo para o Santos.\n Segundo a empresa, as "luvas" de Neymar teriam sido pagas por fora. O\n Santos nega. O clube alega que, por questões contratuais, não pode divulgar o\n valor publicamente e não confirma as cifras citadas pelos dirigentes catalães.\n Os santistas afirmam ainda que não travarão discussões públicas com a DIS.\n \n Outro\n ponto que causou irritação na empresa foi o fato de o clube catalão ter marcado\n dois amistosos, um no Brasil e outro na Espanha, como parte do pagamento, o que\n não geraria nenhum lucro para a DIS. Outra "manobra" vista pela\n empresa como forma de diminuir os seus possíveis ganhos é o fato de o Santos\n ter dado a preferência de compra para o Barcelona de três atletas do seu elenco\n - o trio não teve a identidade revelada.\n \n Especialista\n em direito desportivo, o advogado Pedro Zanette Alfonsin, consultado pelo\n GLOBOESPORTE.COM,nbsp; afirma que o Santos é quem trata da venda, por ser o\n dono dos direitos federativos. Se a DIS se sentir lesada, pode, sim, procurar a\n Justiça Civil.\n \n -\n Se foi previsto no contrato de compra e venda um valor X, os direitos (da DIS)\n incidem nesse valor X. Se existem outros valores apartados entre os clubes além\n desse contrato, isso já não diz respeito à DIS. Ela não tem direito a 40% do\n amistoso entre os clubes, por exemplo. Não é ilegal (a manobra do Santos). A\n DIS, se achar que foi prejudicada, pode tentar argumentar pelo Código Civil, se\n considerar que tenha sido lesada, que o Santos não tenha cumprido o princípio\n da boa fé" afirmou o especialista.\n \n \n \n \n
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