A Portuguesa não se inibiu diante de Paulo Henrique Ganso e Neymar e \n partiu para o ataque contra o Santos, na tarde deste domingo, no \n Canindé, em São Paulo, pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro. No \n entanto, o time não conquistou o resultado merecido. O adversário \n segurou o empate por 0 a 0, e assim ampliou o jejum de vitórias na \n competição. \n \n A crise do setor ofensivo do Santos também aumentou ao fim da partida. \n Na sequência de oito jogos sem vitórias, com cinco empates, e três \n derrotas, o time marcou apenas quatro gols. Não à toa, a equipe \n comandada por Muricy Ramalho está na zona de rebaixamento do Brasileiro,\n com cinco pontos. Já a Portuguesa mantém o 12º lugar, com oito. \n \n O Santos foi massacrado no primeiro tempo, e viu o placar sem gols valer\n como uma goleada. A equipe mandante disparou 12 finalizações no total, \n sendo uma no travessão, enquanto o time santista só realizou quatro \n arremates. \n \n Nem mesmo as jogadas individuais de Neymar surtiram o efeito esperado. O\n camisa 11 foi bem marcado, e chegou a acertar o braço no rosto do \n zagueiro Lima em uma tentativa de drible, sofrendo pressão dos jogadores\n da Portuguesa para que fosse expulso - o árbitro Raphael Claus aplicou \n cartão amarelo no santista. \n \n A Portuguesa abusou das jogadas pelas pontas do campo no primeiro tempo,\n e por conta disso, Muricy Ramalho agiu no intervalo, e sacou os dois \n laterais da equipe, o estreante Douglas, recém-promovido das categorias \n de base, e Léo. Elano e Juan foram colocados em campo, respectivamente, \n sendo que o volante Henrique assumiu a função de lateral direito. \n \n Ainda sem reação do Santos no segundo tempo, sobrou até para Paulo \n Henrique Ganso. O meia, nitidamente cansado, foi substituído por Gerson \n Magrão aos 15 minutos. Outra alteração que não serviu para mudar o \n panorama do jogo. Sem ímpeto ofensivo das duas partes nos minutos \n finais, o resultado sem gols persistiu de forma injusta para a \n Portuguesa.\n \n \n