\n \n Na\n virada de 2010 para 2011, a fornecedora de material esportivo do Flamengo\n constatou uma queda na procura e, consequentemente, nas vendas das camisas com\n o número 10 de Ronaldinho Gaúcho às costas, único jogador que tinha seu nome\n impresso diretamente de fábrica. A Olympikus, então, decidiu em março parar de\n gravar o nome, deixando a escolha livre para o torcedor. Logo depois de o\n jogador anunciar sua saída do Rubro-Negro, no dia 31 de maio, as peças entraram\n numa grande liquidação. Ainda assim, cerca de mil camisas estão encalhadas no\n estoque da fábrica em Horizonte, a 40 km de Fortaleza, e seguem sem destino.\n \n As camisas podem,\n em breve, ser colocadas junto a um saldão de coleções passadas. Mas, até o\n momento, estão empilhadas no depósito. Quando Ronaldinho deixou o clube,\n algumas lojas logo colocaram a peça do ex-camisa 10 em promoção, mas outros\n lojistas simplesmente retiraram de venda e amargaram o prejuízo.
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\n Nos primeiros três meses com Ronaldinho no clube, em 2011, foram vendidas 90\n mil camisas do Flamengo, das quais 55 mil (61%) levavam o nome do craque às\n costas. Nos primeiros três meses de 2012, já em meio à crise do atleta com o\n Flamengo, 60 mil camisas foram vendidas, sendo 23 mil (38%) com o nome de R10.
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\n A queda nas vendas das camisas do jogador na comparação entre o primeiro\n trimestre de 2011 e o de 2012 foi bem mais acentuada que a do clube de uma\n forma geral. Este ano, a redução foi de 33,3%, enquanto que para as de R10\n houve uma diminuição de 58,2%.
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\n Já a loja oficial do Flamengo fez uma grande promoção no fim de junho. Com\n itens exclusivos de Ronaldinho Gaúcho o anúncio tinha a frase: "Queima\n Ronaldinho". A camisa de jogo, por exemplo, foi de R$ 189,90 para R$ 99,90.\n O valor da infantil caiu de R$ 229,90 para R$ 87,90.\n \n \n \n \n