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ImprimirO Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pode colocar na manhã desta quarta-feira um ponto final na decisão do Campeonato Paulista, em que o Corinthians se sagrou campeão diante do Palmeiras.
Há um mês, depois que o Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo negou o pedido do Palmeiras para analisar possível interfência externa na segunda final, disputada em 8 de abril, o Pleno do STJD acatou solicitação e iniciou julgamento do mérito.
A decisão, porém, foi adiada porque, na ocasião, três auditores pediram vistas do processo. Um novo julgamento será realizado nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro. As sessões começam às 10 horas (de Brasília), com cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com.
Se entender que a reclamação do Palmeiras tem fundamento, o STJD pode devolver o caso para o TJD-SP. Ou pode também decidir por julgar o pedido de anulação.
Desde abril, a diretoria do Palmeiras reclama que a arbitragem recebeu interferência externa para revisar a decisão de marcar um pênalti no segundo tempo da partida, que terminou com a vitória do Corinthians no tempo norma e na disputa por pênaltis.
Relembre o caso
Para tentar provar interferência externa na anulação da marcação de um pênalti de Ralf em Dudu, no segundo tempo do jogo de volta da final – vencido no tempo normal por 1 a 0 e também nos pênaltis pelos corintianos –, a diretoria do Palmeiras contratou uma empresa de investigação. Depois disso, o clube protocolou no TJD um documento de cerca de 100 páginas com o pedido de impugnação da partida.
O Palmeiras questiona a atuação de Dionísio Roberto Domingos, diretor de arbitragem da Federação Paulista de Futebol, e de Márcio Verri Brandão, membro da equipe de arbitragem da entidade paulista, dentro de campo da arena alviverde no momento da marcação da penalidade. Após confusão que parou o jogo por cerca de oito minutos, o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza voltou atrás na decisão e optou pela marcação de escanteio.
Desde a final estadual, Palmeiras e Federação Paulista de Futebol vivem momentos turbulentos nos bastidores. O clube rompeu com a entidade e não mandou representantes para a festa de encerramento do Paulistão. Durante o período, o TJD puniu o presidente Maurício Galiotte e o diretor jurídico Alexandre Zanotta por críticas ao torneio e ao tribunal.
Recentemente, Galiotte e Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF, estiveram no mesmo voo que levou dirigentes para o Paraguai para o sorteio das oitavas de final da Libertadores. No hotel localizado na cidade de Luque, ambos evitaram contato quando frequentaram o mesmo ambiente.