\n \n O ex-jogador Ronaldo, integrante do comitê organizador da Copa de\n 2014, levou sua experiência nos campos para a sede da Fifa nesta terça-feira ao\n dizer que a decisão de "jogar juntos" foi a mais importante do\n encontro realizado entre a entidade e autoridades brasileiras, em Zurique.\n "Tem uma coisa que eu acho que ficou de mais importante de todo esse dia\n longo, é uma experiência de ex-jogador de futebol... a decisão de realmente\n jogarmos juntos, jogar como um time, unidos", afirmou o ex-jogador, que\n integra o Comitê Organizador Local (COL).\n \n "E com a experiência de ex-jogador, um time que não é unido\n dificilmente ganha", acrescentou.\n \n Autoridades da Fifa, do governo federal e do COL decidiram na\n reunião que o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes,\n fará parte do conselho de administração do COL ao lado do presidente da\n entidade, José Maria Marin, além de Ronaldo e do também ex-jogador Bebeto.\n \n Até agora, o governo estava responsável apenas pelas obras de\n infraestrutura, deixando a organização do Mundial para o COL e a Fifa.\n \n Além disso, o entrosamento entre a Fifa e o Brasil sofreu um forte\n abalo em março, depois de o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, ter\n dito que os brasileiros precisavam levar um "chute no traseiro" para\n acelerar as obras necessárias à realização do Mundial de 2014 e da Copa das\n Confederações, um evento-teste no ano anterior.\n \n A crítica levou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, a dizer que o\n Brasil não aceitaria mais Valcke como interlocutor da Fifa.\n \n O Brasil tem recebido críticas constantes da Fifa sobre a\n preparação do país para a Copa do Mundo, principalmente sobre os atrasos nas\n obras de infraestrutura, como mobilidade urbana e aeroportos. O atraso em aprovar\n a Lei Geral da Copa, que deve ser finalmente votada no Senado na quarta-feira,\n foi outro motivo de críticas da federação internacional.\n \n \n \n \n