G1/AB
ImprimirA delegação brasileira foi recebida oficialmente nesta quarta-feira na Vila Pan-Americana dos Jogos de Toronto, no Canadá. E logo com uma gafe. Parte da delegação do Brasil que já está na cidade participou da cerimônia de hasteamento da bandeira do país, mas o hino tocado no começo não foi o brasileiro.
Antes, Aruba e Porto Rico tiveram seus hinos tocados corretamente, mas na vez do Brasil outra canção foi executada. Após o constrangimento e a sinalização do diretor executivo do Comitê Olímpico do Brasil, Marcus Vinícius Freire, o hino foi interrompido e a canção correta passou a ser tocada.
Por um instante, antes do começo do hino brasileiro, os atletas cantaram à capela, seguindo assim depois que a canção passou a tocar na caixa de som da Vila Pan-Americana. Capitão da seleção brasileira de rúgbi, Fernando Portugal minimizou a gafe canadense e lembrou que no seu esporte é comum que os atletas estufem o peito e cantem bem alto o hino nacional.
- Isso é uma prática nossa do rúgbi. Cantamos muito alto, independentemente dos problemas internos. Já aconteceu em outras competições e fomos à capela. Para a gente o hino já está incorporado - disse Fernando Portugal, capitão da seleção brasileira de rúgbi, minimizando o problema.
Chefe de missão do Time Brasil, Bernard Rajzman garantiu que não fica qualquer constrangimento pelo que aconteceu.
- Não tem constrangimento nenhum. Foi um erro. O mais importante é que eles se desculparam. Isso acontecem nas melhores famílias - disse Rajzman.
Diretor executivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marcus Vinícius Freire foi quem sinalizou o erro. Ele acredita que na correria da cerimônia, o responsável pelo sistema escolheu o hino de Barbados ou Bahamas ou invés do brasileiro.
- Sou macaco velho né (risos). São 12 Olimpíadas e seis Jogos Pan-Americanos. Já vi acontecer de tudo. Faz parte. Eles erraram a letra. Na primeira nota já deu para ver que não era o nosso. Eu acho que puxaram pelo sistema, pela letra, e acho que era o hino de Bahamas, que é pertinho no sistema, ou Barbados, não sei... Os atletas foram sozinhos, você viu que maneiro? - brincou Marcus Vinícius Freire, diretor executivo do Comitê Olímpico do Brasil.
O hasteamento da bandeira brasileira contou com a participação do mascote oficial do Time Brasil, Ginga, que "puxou a fila" da delegação à frente dos atletas e chamou bastante atenção de jornalistas e atletas de Aruba e Porto Rico, que também hastearam suas bandeiras em Toronto. Sorridente e dançando bastante, Ginga entrou na brincadeira após os três hinos serem tocados e brincou com vários atletas.