As propostas do Barcelona e um atraso na apresentação deixaram a interrogação no ar: será que Willian não voltaria para o Chelsea? O brasileiro volta para Londres sim, mais precisamente na noite desta terça-feira, e na quarta já se coloca à disposição do técnico Maurizio Sarri.

O motivo para o adiamento do retorno, na verdade, foi mais curioso do que emocionante: o meia-atacante precisou emitir às pressas um novo passaporte porque ficou sem folhas livres para receber novos carimbos de controle de imigração.

As especulações da imprensa inglesa levantaram a possibilidade de que Willian estaria adotando estratégia semelhante a de Diego Costa, que não voltou aos Blues na temporada passada e forçou uma transferência para o Atlético de Madrid. Mas Willian não tem qualquer intenção de transgredir o contrato com o clube londrino, válido até 2020.

Willian gosta da vida que tem com a família em Londres e teve uma excelente temporada em 2017/2018. Marcou 10 gols e deu 13 assistências, sendo eleito pelos próprios companheiros o melhor jogador do grupo. E o único possível motivo de insatisfação do atleta não está mais em Stamford Bridge: o técnico Antonio Conte foi dispensado e deu lugar a Maurizio Sarri.

No último jogo da temporada passada, a final da FA Cup contra o Manchester United, Willian começou no banco. Entrou apenas nos últimos minutos, já para ganhar tempo até o apito final. Em uma foto que postou da comemoração nas redes sociais, o meia-atacante usou emojis de troféus para tampar Conte, gerando comentários sobre o relacionamento estremecido com o treinador.

Agora, com Sarri no comando, Willian está otimista com as perspectivas do time – que não disputará esta edição da Champions e terá a Liga Europa e a Premier League como principais desafios no calendário. O novo técnico declarou publicamente que queria contar com o brasileiro no grupo, e a diretoria do Chelsea não quis saber de negociá-lo. Negou as duas propostas feitas pelo Barcelona e está pronta para negar também investidas de Manchester United e Real Madrid, caso sondagens e especulações se concretizem em ofertas oficiais.