\n \n Apesar\n de 107 sindicâncias abertas pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau)\n envolvendo médicos fantasmas na rede pública de saúde de Campo Grande, até\n agora apenas a do médico e vereador Paulo Siufi chegou ao procurador-geral do\n Município, Luiz Carlos Santini.\n \n “A\n falta dele foi grave”, argumentou o procurador, admitindo que ainda não recebeu\n nenhum outro tipo de documentação da Sesau para abertura de mais processos.\n \n Por\n outro lado, enquanto as sindicâncias não andam, a cada dia surgem mais\n denúncias envolvendo médicos com remuneração e carga horária duvidosas. Ontem\n (27), os vereadores questionaram, durante sessão na Câmara, a remuneração e a\n carga horária cumprida por mais três médicos.\n \n Todos\n eles, segundo os vereadores, seriam ligados a pessoas do alto escalão da\n administração municipal. “Acho que tem algo de errado, foram abertas\n sindicâncias contra esses médicos também?”, questionou o vereador Paulo Siufi.\n \n Siufi\n citou o caso do médico Cristiano de Campos Lara, que acumula três funções e\n teve dois salários pagos pelo município, no mês de abril deste ano. Em um dos\n seus holerites, consta a remuneração de R$ 13.783 (R$ 9.446 líquido), pelo\n cumprimento de 240 horas de jornada na Coordenadoria de Urgências.\n \n Outro\n médico que teve a remuneração questionada foi Victor Rocha Pires de Oliveira,\n também secretário-adjunto de Saúde. No seu holerite consta a remuneração de R$\n 17.275 (R$ 11.670 líquido) para cumprimento de 240 horas mensais, como\n secretário; além de cumprir outras 120 horas de jornada como médico no Centro\n Especializado Municipal.nbsp;\n \n \n \n \n