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Geral
22/02/2013 09:00:00
CNC aponta queda de 3,8% na intenção de consumo das famílias em fevereiro
O endividamento e a inadimplência estão levando o consumidor brasileiro a uma posição de cautela e leve retração na disposição de ir às compras.

Agência Brasil/LD

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\n \n O\n endividamento e a inadimplência estão levando o consumidor brasileiro a uma\n posição de cautela e leve retração na disposição de ir às compras. A avaliação\n consta da pesquisa nacional de Intenção de Consumo das Famílias (ICF),\n divulgada hoje (22) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e\n Turismo (CNC). Na comparação de fevereiro deste ano com igual mês do ano\n passado, houve retração de 3,8% na intenção de consumo. Comparado com janeiro\n deste ano, houve crescimento de 0,4%. O economista da CNC Brunonbsp;Fernandes\n explicou que as dívidas acabam comprometendo a capacidade de consumo.\n \n “As\n famílias ainda não tiveram a recuperação esperada para o início de ano. Elas\n estão em um nível de endividamento e inadimplência mais alto, o que se reflete\n em um comprometimento da renda maior, prejudicando o crescimento da intenção de\n consumo”. Por outro lado, Fernandes ressaltou que já se verifica uma tendência\n de queda no atraso das prestações devidas que, apesar de ainda pequena, vem\n sendo gradual. “Esperamos que, ao longo dos próximos meses, tenhamos um cenário\n mais favorável para a [redução da] inadimplência”, estimou. De acordo com o\n economista, no ano passado, o nível de endividamento foi alimentado pelos\n estímulos fiscais do governo, a exemplo da redução do Imposto sobre Produtos\n Industrializados (IPI). “Isso fez com que as famílias continuassem consumindo\n ao longo de 2012, o que alimentou o endividamento”, disse.\n \n Entre\n os principais vetores do endividamento, Fernandes citou o uso do cartão de\n crédito. “O conselho é que se use o cartão com parcimônia e responsabilidade.\n Usar somente o que pode e dentro do seu orçamento. Pode ser uma armadilha, para\n quem não sabe usar. Principalmente, deve se evitar a todo custo não pagar o valor\n total”. Para este ano, o economista prevê que o comércio irá crescer menos.\n Segundo ele, no ano passado houve expansão ao redor de 8%, devendo ficar em\n torno de 6,7% este ano. Ainda assim, superior ao esperado para o crescimento do\n Produto Interno Bruto do país. A pesquisa ICF completa pode ser acessada na\n página da CNC na internet.\n \n \n \n \n
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