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Geral
05/08/2013 09:00:00
Com hortaliças e combustíveis mais baratos, Campo Grande tem maior deflação desde 2008
Segundo o Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nepes) da Universidade Anhanguera-Uniderp, no mês de julho, o índice ficou em -0,35%, contrariando a tendência de altas que vinham ocorrendo nos meses anteriores.

Correio do Estado/LD

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\n A queda no preço de combustíveis e hortaliças foi responsável pela maior deflação registrada em Campo Grande desde fevereiro de 2008. Segundo o Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nepes) da Universidade Anhanguera-Uniderp, no mês de julho, o índice ficou em -0,35%, contrariando a tendência de altas que vinham ocorrendo nos meses anteriores. De acordo com o coordenador do Nepes, Celso Correia, o grupo Transporte foi o que mais contribuiu para a queda da inflação na cidade, com deflação de (-1,59%), seguido dos grupos Alimentação com (-0,75%), Vestuário (-0,33%) e Despesas Pessoais (-0,02%). “As reduções nos preços dos combustíveis foram decisivos para a queda da inflação no mês de julho”, destaca.

Os produtos que mais contribuíram para a queda foram, principalmente, as hortaliças. A queda no preço da cenoura, por exemplo, foi de 32,14%. Outros produtos também registraram queda no preço como repolho (-31,91%), cebola (-25,10%), beterraba (-22,34%), bem como tomate, laranja pera e alguns cortes de carnes com menores quedas de preços. Apontado como principal responsável pela deflação no mês de julho, o grupo Transportes apresentou forte deflação de (-1,59%). “Os produtos/serviços com as principais quedas de preços foram: etanol (-5,53%), passagem de ônibus urbano (-3,51%), óleo diesel (-1,98%) e gasolina (-0,51%). Os principais aumentos foram: passagem de ônibus interestadual 4,31% e pneu 0,29%”, ressalta dos Reis Neto.

Acumulada A inflação acumulada nos últimos doze meses na cidade de Campo Grande recuou em relação ao mês de junho, está agora em 5,13%, ainda ultrapassando o centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que, para o ano de 2013, foi estabelecida em 4,5%, mas dentro do topo da meta desse Conselho, que é de 6,5%. A tendência da inflação é de chegar no mês dezembro de 2013 com acumulado muito próximo de 4,5%, centro da meta do CMN. A inflação acumulada neste ano de 2013, até o mês de julho, é de 2,02%.

“Nesses últimos doze meses a maior inflação acumulada foi do grupo Alimentação com 12,94%, seguido dos grupos Educação 9,69%, Vestuário 8,88% e Despesas Pessoais 6,40%, com inflações superiores à inflação acumulada nesses últimos doze meses, que é de 5,13%. O único grupo com deflação é o de Habitação, com (-2,61%). A inflação do grupo Alimentação atinge mais diretamente a população de mais baixa renda, que prioriza a alimentação, onde realizam os seus maiores gastos”, comenta o coordenador do Núcleo de Pesquisas da Anhanguera-Uniderp, Celso Correia.

Os dez mais e os dez menos do IPC/CG - Os dez produtos que mais contribuíram para a elevação da inflação na cidade de Campo Grande foram: Pescado fresco, Carne seca/charque, Vestido, Anti-infeccioso e antibiótico, Papelaria, Aluguel apartamento, Televisor, Pão francês e Frango resfriado. Já os dez produtos que mais contribuíram para a queda da inflação foram: Etanol, Ônibus urbano, Diesel, Laranja pera, Alcatra, Cenoura, Tomate, Contra filé, Cebola e Arroz.nbsp; \n \n
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