Geral
12/06/2013 07:19:00
Defesa de Bruno tem novo pedido de liberdade negado
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou por unanimidade o pedido de liberdade do goleiro Bruno Fernandes, condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo cárcere e morte da modelo e sua ex-amante Eliza Samudio.
Terra/LD
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\n \n A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal\n (STF) negou por unanimidade o pedido de liberdade do goleiro Bruno Fernandes,\n condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo cárcere e morte da modelo e sua\n ex-amante Eliza Samudio.\n \n O advogado do atleta, Lúcio Adolfo, pediu\n que seu cliente cumprisse sua pena em prisão domiciliar, por entender que ele\n tem bons antecedentes. A defesa de Bruno argumentou ainda que ele poderia sair\n para trabalhar durante o dia, o que também não foi aceito pelos ministros.\n \n De acordo com o ministro Teori Zavascki,\n que é o relator do habeas-corpus, sua opção por manter Bruno preso é por\n entender que o crime aconteceu com detalhes sórdidos, que geram perplexidade\n e intranquilizam a sociedade e que ultrapassa os limites da crueldade. Os\n ministros Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Gilmar Mendes também seguiram o\n mesmo entendimento.\n \n Para o subprocurador-geral da República,\n Francisco Sanseverino, dar a liberdade para Bruno agora seria colocar o sistema\n em descrédito. Ele também avaliou o pedido e disse que o ex-atleta não pode\n ser solto agora por ter cometido um crime gravíssimo que ultrapassa os limites\n da crueldade.\n \n O defensor do arqueiro, entretanto,\n argumentou que Bruno tem filhos para criar e ressaltou que ele é réu primário,\n tem bons antecedentes e que colocá-lo em prisão domiciliar não levaria nenhum\n risco à ordem pública. Todos os pedidos foram negados.\n \n Inusitado\n Antes que o pedido de liberdade ao goleiro Bruno Fernandes fosse julgado, uma\n disputa diferente ocorreu. O advogado Rui Pimenta, que protocolou o\n habeas-corpus em dezembro de 2011, mas foi destituído pelo goleiro em novembro\n de 2012, tentou seguir na defesa do atleta.\n \n Segundo Pimenta, como ele iniciou o\n processo, tem que terminá-lo para ganhar seus honorários.\n \n Se for concedido, ele me paga compactuado.\n Se for negado, ele não me deve nada. Eu caminhei, caminhei, caminhei um ano e\n tanto, e na hora de colher os frutos, se for o caso, fico impedido?, disse\n Pimenta, que afirmou que tinha um contrato com Bruno.\n \n Os ministros, entretanto, decidiram que\n Adolfo falaria pelo goleiro, pois entenderam que Pimenta já foi destituído.\n \n \n \n \n
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