Geral
29/11/2013 09:00:00
"Ele não é suspeito de nada", diz delegado sobre operador de guindaste
O delegado Luiz Antonio da Cruz, titular do 65º Distrito Policial, Artur Alvim, deve ouvir nesta sexta-feira (29) o operador do guindaste que derrubou peça que içava na Arena Corinthians na última quarta-feira (27). No entanto, Cruz diz que "ele não é suspeito".
G1/LD
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O\n delegado Luiz Antonio da Cruz, titular do 65º Distrito Policial, Artur Alvim,\n deve ouvir nesta sexta-feira (29) o operador do guindaste que derrubou peça que\n içava na Arena Corinthians na última quarta-feira (27). No entanto, Cruz diz\n que "ele não é suspeito".\n \n Ele\n não é suspeito de nada. Não temos suspeitos ainda pelo acidente com mortes,\n disse o delegado. O operador da máquina será ouvido para dizer qual foi o\n procedimento que ele fez para controlar o guindaste e a peça que içava. A\n investigação ainda quer saber do funcionário como estavam as condições do tempo\n e do solo no dia em que o veículo tombou com a peça.\n \n Outros\n operários que estavam no canteiro de obras durante o acidente também serão\n chamados a depor. Também serão chamados mais representantes da Odebrecht, Corinthians,\n além do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. O trabalho da investigação vai se\n concentrar no conjunto probatório e não num único depoimento, disse Antonio da\n Cruz.\n \n Na\n opinião dele, além dos depoimentos testemunhais as provas técnicas serão\n importantes para saber o que causou o acidente com mortes. Sem dúvida os\n laudos periciais vão apontar as causas que fizeram a peça e o guindaste\n tombarem, disse o delegado, que também não descarta a possibilidade de o\n acidente ter sido uma fatalidade. Fatalidade? Sim, é possível. Mas não sou eu\n que vou dizer isso, terão de ser os peritos.\n \n Com\n 28 anos trabalhando como delegado, Antonio da Cruz falou que essa é a segunda\n vez que ele se depara com um caso de acidente numa obra. A primeira foi em 1996,\n quando ele trabalhava no extremo da Zona Leste. Um incêndio numa obra invadida\n deixou nove mortos. Foram mais de mil folhas de inquérito e oito meses de\n investigação para chegar ao indiciamento de alguns responsáveis, disse o\n delegado, que até esta sexta-feira tinha 15 folhas de inquérito do caso do\n acidente com mortes no estádio do Corinthians. Parte delas relacionadas aos\n cinco depoimentos ouvidos até agora.\n \n Alemães
\n Técnicos alemães da empresa que fabricou os guindastes da Arena Corinthians\n chegam nesta sexta-ao Brasil para ajudar nas investigações. Ao chegar ao país,\n os técnicos devem ir ao local para avaliar como a estrutura danificada deve ser\n retirada.
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\n Os alemães também irão ajudar na conclusão do laudo da Superintendência\n Regional do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo.
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\n Os documentos da obra, como projetos, treinamento dos funcionários, manutenção\n dos equipamentos e fundações vão começar a ser analisados a partir de segunda-feira\n (2).
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\n Uma análise inicial de peritos aponta como provável causa do acidente a\n movimentação irregular da peça de mais de 400 toneladas que completaria a\n cobertura metálica.\n \n O\n balanço da peça pode ter desestabilizado o guindaste, provocando a queda da\n máquina. A análise aponta que a técnica usada para erguer a estrutura não foi a\n mais adequada.\n \n Os\n técnicos do Instituto de Criminalística também estão avaliando a resistência do\n solo no local e se as peças da grua apresentavam algum desgaste.\n \n Gruas
\n Técnicos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) determinaram nesta\n quinta-feiranbsp; (28) a interdição de nove guindastes da obra do estádio do\n Corinthians. O decisão de vetar o uso de todos os equipamentos do tipo ocorre\n um dia após a queda de uma estrutura metálica de mais de 400 toneladas e de um\n guindaste que a içava.
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\n Os técnicos, que são ligados à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego\n do Estado de São Paulo (SRTE-SP), participaram de vistoria às obras nesta\n manhã. Eles pediram à construtora relatórios que confirmem a segurança dos\n equipamentos.\n \n O\n auto de interdição de todas as gruas da Arena Corinthians vai ser assinado na\n sexta-feira (29)nbsp; pelo superintendente do Ministério do Trabalho em\n Sãonbsp; Paulo, Luís Antonionbsp; Medeiros. "Assim que a empresa comprovar\n a segurança na movimentação de cargas, as medidas de proteção que serão\n adotadas e que não há mais riscos de acidentes, haverá liberação por parte do\n Ministério do Trabalho", afirmou o superintendente.\n \n Em\n nota, a Odebrecht e Corinthians confirmaram ter recebido o aviso de\n "embargo provisório de operações com guindastes" até a apresentação\n de documentação. "A empresa apresentará todos os documentos solicitados no\n mais breve prazo de tempo possível", informou a empresa.
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\n A empresa alega que a decisão não interfere no plano de retomar as obras na\n segunda-feira (2). "Os trabalhos que não necessitam utilizar guindastes\n serão executados normalmente, excetuada a área interditada pela Defesa Civil --\n correspondente a 30% do prédio Leste e a menos de 5% da área da Arena",\n informaram construtora e empresa em nota.\n \n "Exemplos\n de trabalhos que não utilizam guindastes são instalações elétricas e\n hidráulicas, de assentos definitivos, de revestimentos de pisos, paredes e\n forros e de sistemas de som. Também os trabalhos de acabamento nas áreas\n externas da Arena, como acessos para veículos e torcedores, estacionamentos e\n muros, prosseguirão normalmente", informa o texto.\n \n Falha de\n procedimento
\n Na manhã de quinta, o coordenador da Defesa Civil em São Paulo, Paca de Lima,\n afirmou que, ao inspecionarem o chão onde o guindaste que desabou estava\n apoiado, não foi possível perceber qualquer tipo de falha no solo.\n \n Para ele, o\n mais provável é que tenha ocorrido "uma falha de procedimento", mas\n Paca de Lima não deu mais detalhes da suspeita. "A perícia que vai dizer a\n causa do acidente", ressaltou Lima.
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\n Além da Polícia Civil, o Ministério Público Estadual (MPE) e o Ministério\n Público do Trabalho (MPT) investigam as causas e prováveis responsabilidades\n pelo acidente com mortes no estádio do Corinthians.\n \n A Defesa\n Civil já havia interditado 30% de uma das alas do estádio, uma área de cerca de\n 5 mil metros quadrados. Apesar da interdição e da nova vistoria, o coordenador\n do órgão, Jair Paca de Lima, tinha dito na quarta que as obras poderão\n continuar nos demais setores.\n \n O MPE também\n informou que fará uma vistoria nos próximos dias e exigirá laudos da Polícia\n Técnico-Científica para avaliar se pedirá à Justiça a paralisação total das\n obras do estádio.\n \n Na manhã\n desta quinta-feira, nenhum funcionário foi visto funcionário no canteiro de\n obras e as máquinas estavam paralisadas. A Odebrecht e o Corinthians, parceiros\n responsáveis pelo estádio, informaram em nota, que as obras da Arena\n Corinthians serão retomadas na segunda-feira (2).
\n Técnicos alemães da empresa que fabricou os guindastes da Arena Corinthians\n chegam nesta sexta-ao Brasil para ajudar nas investigações. Ao chegar ao país,\n os técnicos devem ir ao local para avaliar como a estrutura danificada deve ser\n retirada.
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\n Os alemães também irão ajudar na conclusão do laudo da Superintendência\n Regional do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo.
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\n Os documentos da obra, como projetos, treinamento dos funcionários, manutenção\n dos equipamentos e fundações vão começar a ser analisados a partir de segunda-feira\n (2).
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\n Uma análise inicial de peritos aponta como provável causa do acidente a\n movimentação irregular da peça de mais de 400 toneladas que completaria a\n cobertura metálica.\n \n O\n balanço da peça pode ter desestabilizado o guindaste, provocando a queda da\n máquina. A análise aponta que a técnica usada para erguer a estrutura não foi a\n mais adequada.\n \n Os\n técnicos do Instituto de Criminalística também estão avaliando a resistência do\n solo no local e se as peças da grua apresentavam algum desgaste.\n \n Gruas
\n Técnicos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) determinaram nesta\n quinta-feiranbsp; (28) a interdição de nove guindastes da obra do estádio do\n Corinthians. O decisão de vetar o uso de todos os equipamentos do tipo ocorre\n um dia após a queda de uma estrutura metálica de mais de 400 toneladas e de um\n guindaste que a içava.
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\n Os técnicos, que são ligados à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego\n do Estado de São Paulo (SRTE-SP), participaram de vistoria às obras nesta\n manhã. Eles pediram à construtora relatórios que confirmem a segurança dos\n equipamentos.\n \n O\n auto de interdição de todas as gruas da Arena Corinthians vai ser assinado na\n sexta-feira (29)nbsp; pelo superintendente do Ministério do Trabalho em\n Sãonbsp; Paulo, Luís Antonionbsp; Medeiros. "Assim que a empresa comprovar\n a segurança na movimentação de cargas, as medidas de proteção que serão\n adotadas e que não há mais riscos de acidentes, haverá liberação por parte do\n Ministério do Trabalho", afirmou o superintendente.\n \n Em\n nota, a Odebrecht e Corinthians confirmaram ter recebido o aviso de\n "embargo provisório de operações com guindastes" até a apresentação\n de documentação. "A empresa apresentará todos os documentos solicitados no\n mais breve prazo de tempo possível", informou a empresa.
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\n A empresa alega que a decisão não interfere no plano de retomar as obras na\n segunda-feira (2). "Os trabalhos que não necessitam utilizar guindastes\n serão executados normalmente, excetuada a área interditada pela Defesa Civil --\n correspondente a 30% do prédio Leste e a menos de 5% da área da Arena",\n informaram construtora e empresa em nota.\n \n "Exemplos\n de trabalhos que não utilizam guindastes são instalações elétricas e\n hidráulicas, de assentos definitivos, de revestimentos de pisos, paredes e\n forros e de sistemas de som. Também os trabalhos de acabamento nas áreas\n externas da Arena, como acessos para veículos e torcedores, estacionamentos e\n muros, prosseguirão normalmente", informa o texto.\n \n Falha de\n procedimento
\n Na manhã de quinta, o coordenador da Defesa Civil em São Paulo, Paca de Lima,\n afirmou que, ao inspecionarem o chão onde o guindaste que desabou estava\n apoiado, não foi possível perceber qualquer tipo de falha no solo.\n \n Para ele, o\n mais provável é que tenha ocorrido "uma falha de procedimento", mas\n Paca de Lima não deu mais detalhes da suspeita. "A perícia que vai dizer a\n causa do acidente", ressaltou Lima.
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\n Além da Polícia Civil, o Ministério Público Estadual (MPE) e o Ministério\n Público do Trabalho (MPT) investigam as causas e prováveis responsabilidades\n pelo acidente com mortes no estádio do Corinthians.\n \n A Defesa\n Civil já havia interditado 30% de uma das alas do estádio, uma área de cerca de\n 5 mil metros quadrados. Apesar da interdição e da nova vistoria, o coordenador\n do órgão, Jair Paca de Lima, tinha dito na quarta que as obras poderão\n continuar nos demais setores.\n \n O MPE também\n informou que fará uma vistoria nos próximos dias e exigirá laudos da Polícia\n Técnico-Científica para avaliar se pedirá à Justiça a paralisação total das\n obras do estádio.\n \n Na manhã\n desta quinta-feira, nenhum funcionário foi visto funcionário no canteiro de\n obras e as máquinas estavam paralisadas. A Odebrecht e o Corinthians, parceiros\n responsáveis pelo estádio, informaram em nota, que as obras da Arena\n Corinthians serão retomadas na segunda-feira (2).
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