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19/12/2013 09:00:00
Em Campo grande, preços dos produtos da cesta de Natal sobem 6,0%, segundo pesquisa
Pesquisa realizada pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nepes) da Universidade Anhanguera-Uniderp, durante a primeira quinzena deste mês, indica elevação de preços de produtos que compõem a ceia de Natal.

Correio do Estado/LD

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Pesquisa realizada pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nepes) da \n Universidade Anhanguera-Uniderp, durante a primeira quinzena deste mês, \n indica elevação de preços de produtos que compõem a ceia de Natal. O \n levantamento foi realizado nos principais supermercados de Campo Grande.\n Numa ampla lista de produtos que podem ser consumidos nas ceias de \n Natal e Ano Novo, foi verificado aumento de aproximadamente 6,0%, em \n relação ao ano de 2012. “Este valor é maior que a inflação acumulada nos\n últimos 12 meses em 2013, de 4,11%”, afirma o coordenador do Nepes, \n Celso Correia.
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\n \t As frutas mais consumidas durante o Natal subiram em média 14,35%, \n destacando os aumentos de 67,49% para os pêssegos, 30,33% para as uvas e\n 20,66% para as ameixas. “Informações do setor produtivo de frutas \n indicam que a subida de preços foi ocasionada pelo aumento da chuva e \n pela baixa produção. Já as frutas regionais, como abacaxi e melancia \n tiveram redução dos seus preços”, comenta Correia.
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\n \t Os preços das frutas secas tiveram uma redução de -5,46%. “Esta \n variação pode ser explicada pela estratégia de antecipação de compra dos\n supermercados para os produtos importados, procurando driblar a \n variação do dólar e, para as frutas nacionais, os seus preços são \n regulados pela sua produção. A castanha do Brasil (ou do Pará) \n apresentou uma boa safra em 2013 e os seus preços reduziram em -9,08%”, \n analisou o pesquisador do Nepes Anhanguera-Uniderp José Francisco dos \n Reis Neto.
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\n \t Os panetones chegaram mais cedo às prateleiras dos supermercados e \n tiveram uma alta de 4,51%. De acordo com o pesquisador, os fabricantes \n podem ter aumentado os preços em função da elevação dos custos da \n farinha de trigo e demais ingredientes e pelo aumento do dólar.
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\n \t As carnes mais utilizadas nas ceias tiveram um aumento médio de 2,71%, \n provocadas pelos aumentos do bacalhau (13,75%), file de merluza \n (11,58%), entre outros. No entanto, houve a redução do presunto Seara \n (-10,62%), do contra filé (-10,81%) e do peru Sadia (-9,35%). “É uma boa\n oportunidade de explorar mais estes produtos para a ceia, pois \n relativamente os preços não subiram mais que a inflação acumulada no \n ano”, sugere o pesquisador.
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\n \t A alta dos preços nas bebidas foi de 7,91%, superior à inflação \n acumulada no ano, com 37,55% para o champanhe nacional, o uísque em \n 15,69% e redução no vinho Almadén em -10,18%. As bebidas não alcoólicas \n tiveram um aumento médio de 12,50%.
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\n \t O produto com a maior variação foi a farinha de trigo, subindo 61,81%, \n de uma ano para o outro, seguido do azeite (38,98%), do queijo tipo \n minas (31,41%) e do macarrão spaghetti (29,11%), entre outros.
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\n \t “Como uma boa dose prática da economia doméstica, sugere-se a pesquisa \n de preço dos seus produtos da ceia, pois há uma boa variação entre os \n supermercados e aproveitar as possíveis promoções de Natal e de final de\n ano”, afirma o coordenador do Nepes Anhanguera-Uniderp, Celso Correia.
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