Terça-Feira, 24 de Dezembro de 2024
Geral
26/11/2013 09:00:00
Fazendeiros contratam seguranças e prometem resistir às invasões indígenas
Maia falou com os jornalistas a respeito do “Grupo de Resistência” que os fazendeiros estão armando no Estado, para evitar novas invasões de propriedades rurais.

Correio do Estado/LD

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“Se os indígenas tentarem invadir novas propriedades rurais, resistiremos.\n Não arredaremos um pé para trás”, esse foi o recado do presidente da Associação\n dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Francisco Maia, hoje (26) na\n tribuna da Câmara Municipal de Campo Grande, onde foi convidado para falar\n sobre “Paz no Campo”. Maia falou com os jornalistas a respeito do “Grupo de\n Resistência” que os fazendeiros estão armando no Estado, para evitar novas\n invasões de propriedades rurais. Segundo ele, não se trata de milícia.“Mas é\n sim um grupo que vai defender o direito à propriedade”, declarou.\n \n O presidente da Acrissul ressaltou que, além de contratar empresas de\n segurança, os fazendeiros estão unidos para engrossar a força de resistência\n nas propriedades que os índios planejarem ocupar. Ele explicou também que os\n recursos levantados com o leilão de gado no dia 7 de dezembro, serão para a\n formação de um caixa. “Os recursos financeiros serão utilizados também para\n mobilização política dos proprietários rurais”, afirmou. De acordo com ele, os\n indígenas estão planejando entrar nas propriedades rurais a partir do dia 30 de\n novembro, prazo que deram para o Governo Federal resolver de vez o problema.\n “Não vamos permitir novas invasões, vamos resistir”, advertiu Maia, sem deixar\n claro se a segurança será armada. “Existem empresas de segurança. Elas serão\n contratadas para nos ajudar nesse trabalho”, disse.\n \n Francisco Maia enalteceu a posição do arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa,\n que vai entregar carta ao governo federal, pedindo celeridade\n na busca de solução para o conflito de terras entre indígenas e produtores\n rurais em Mato Grosso do Sul. Porém, alguns parlamentares disseram que a\n posição deveria ter sido tomada há muito tempo.nbsp;
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