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14/08/2013 07:00:46
Governo quer 50% do dinheiro das emendas para saúde, diz Padilha
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi pessoalmente à Câmara na noite desta terça-feira (13) a fim de fazer um apelo para que os deputados destinem pelo menos 50% das emendas parlamentares para a área da saúde.

G1/LD

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\n \n O\n ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi pessoalmente à Câmara na noite desta\n terça-feira (13) a fim de fazer um apelo para que os deputados destinem pelo\n menos 50% das emendas parlamentares para a área da saúde.\n \n A\n votação da Proposta de Emenda Constitucional do Orçamento impositivo, que torna\n obrigatória a liberação do dinheiro de parte das emendas pelo governo, estava\n prevista para a noite desta terça, mas ainda não tinha se iniciado até a\n publicação desta reportagem. Por se tratar de PEC, a matéria exige aprovação em\n dois turnos nos plenários da Câmara e do Senado.\n \n Pela\n manhã, os líderes da Câmara definiram que 30% das indicações dos congressistas\n para o Orçamento seriam aplicadas no setor de saúde. Mas, após reunião à noite,\n nem mesmo esse percentual estava assegurado. A tendência era que fosse votado o\n projeto original, que não prevê percentual mínimo para a saúde.\n \n “O\n governo defende que pelo menos 50% das emendas vá para a saúde. Se é para ter\n orçamento impositivo das emendas, que metade vá para a área da saúde,\n inclusive, com recursos de custeio, para manutenção das unidades, contratação\n de exames, que é exatamente a maior demanda hoje dos municípios. O governo\n defende que 50% vá para a saúde, fazemos esse apelo à Câmara. Depois, vamos\n fazer também esse apelo no Senado”, disse Padilha.\n \n À\n tarde, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, responsável pela\n articulação política do governo, passou horas reunida com deputados da base\n aliada para tentar convencê-los a garantir um percentual maior do que 30% para\n a saúde.\n \n Afinada\n com o discurso do titular da Saúde, ela também ressaltou que, já que é iminente\n a aprovação do projeto do orçamento impositivo, que a maior parte das emendas\n fosse aplicada na área da saúde.\n \n “Se\n é para ser impositivo, que seja naquilo que a população mais quer. Que a maior\n parte [das emendas parlamentares] seja destinada para a saúde. As ruas pedem\n mais, a população pede mais. Vai da sensibilidade do Congresso de estar afinado\n com a população”, enfatizou a ministra.\n \n \n \n \n
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