\n \n O\n governo divulga nesta segunda-feira (16) o balanço da primeira etapa do\n programa Mais Médicos, que vai levar profissionais para o interior e para a\n periferia das grandes cidades. Todos passaram por treinamento e foram\n avaliados.\n \n Mais\n de 90% dos estrangeiros ou de brasileiros formados no exterior passaram nos\n testes. A partir desta segunda-feira (16), eles vão conhecer os hospitais,\n centros de saúde e terão uma semana de adaptação. O trabalho começa a partir da\n semana que vem.\n \n Do\n avião da Força Aérea Brasileira desembarcam os médicos estrangeiros ou formados\n no exterior que receberam a missão de combater um mal que atinge principalmente\n as regiões mais pobres do Brasil, com menores índices de desenvolvimento\n humano. Alguns, que vieram de Cuba, da Hungria e dos Estados Unidos, vão atuar\n no interior de Alagoas, como clínicos gerais.\n \n “Nós\n vamos trabalhar muito pelo povo brasileiro com todo o nosso amor, coração,\n força, e dar o melhor de nós”, declara Zaymara Lopez, médica cubana.\n \n Teresina\n também recebeu uma leva de 17 médicos: 16 cubanos e um brasileiro formado em\n Portugal. Eles receberam as boas vindas de um grupo de jovens.\n \n Durante\n todo o fim de semana, o programa Mais Médico desembarcou em vários estados do\n Brasil. Além do Piauí e de Alagoas, o Ministério da Saúde enviou médicos também\n para o Amazonas, Minas Gerais, Santa Catarina, Tocantins, Pará, Maranhão e\n Paraíba.\n \n “Esses\n profissionais vêm ajudar os médicos brasileiros, dividir a carga de trabalho,\n que está muito pesada, porque quando você tem uma equipe sem médico,\n sobrecarrega a outra equipe sem médico”, diz Helvécio Magalhães, secretário de\n Atenção à Saúde, Ministério da Saúde.\n \n Antes\n de assumir os postos, todos eles ainda terão que fazer um curso de uma semana\n sobre as características de cada região.\n \n Já\n houve um curso inicial em Brasília e em mais sete capitais. Língua portuguesa e\n medicina comunitária, incluindo noções básicas de doenças típicas do Brasil,\n foram as principais matérias ministradas durante três semanas. Para passar bastava\n ter apenas 50% de aproveitamento. Sessenta dos 682 médicos que participaram da\n primeira fase não atingiram essa meta. Mas os que tiraram notas acima de três\n terão uma segunda chance em um curso de recuperação. Os que ficaram abaixo dos\n três pontos, já podem pegar as malas e voltar para os países de origem.\n \n E\n Advocacia-Geral da União esclareceu nesta segunda-feira (16) que cada\n profissional do programa Mais Médicos Será responsável pelo que fizer. A\n responsabilidade é individual.\n \n No\n mês passado, o Conselho Federal de Medicina fez um alerta e disse que chefes e\n supervisores também seriam responsáveis por eventuais erros cometidos por\n médicos que fazem parte do programa.\n \n \n \n \n