\n \n Um dos namorados de Viviane Rodrigues Matos, conhecido pelo\n apelido de “Maníaco da Flor”, é apontado por amigas dela comonbsp;o principal\n suspeito de ter matado a mulher, encontrada com o corpo parcialmente queimado\n na região do Parque dos Poderes no último dia 6. \n \n Viviane tinha 31 anos e morava em Campo Grande havia quatro. As\n suspeitas sobre o “Maníaco da Flor” é confirmada por pessoas que conheciam a\n mulher e contam que ela tinha três “namorados”. Além disso, atuava em uma boate\n na região norte da cidade levando clientes para consumir bebidas. \n \n Ela ganhava R$ 2 a cada dose de bebida vendida para os\n acompanhantes, e não era “fixa da casa”. O sujeito apelidado pelas mulheres\n como “Maníaco da Flor” seria o mais violento dos namorados de Viviane. \n \n No dia em que o corpo foi encontrado queimando no Jardim Veraneio,\n ela deixou a boate por volta das 3 horas. “Ela disse que iria encontrar com um\n namorado e depois disso não a vimos mais. Uns pensavam que ela estivesse\n dormindo aqui mesmo na boate, enquanto outros acreditavam que ela tinha ido\n para casa dela, que é aqui nas proximidades”, afirmou uma das freqüentadoras. \n \n Quanto ao comportamento, quem a conheceu afirma que era bastante\n alegre e comunicativa. "Sempre que saia daqui para ir embora para a casa\n dela ou encontrar com um namorado, ela acenava e não apresentava qualquer\n problema", conta uma das amigas. \n \n De acordo com o laudo necroscópico, Viviane foi atingida por um\n objeto pesado, que não chegou a fraturar o crânio mas que foi suficiente para\n provocar hemorragia e para que ela perdesse os sentidos. Não foi possível\n detectar se o fogo foi ateado ao corpo enquanto ela ainda respirava, pois os\n pulmões ficaram totalmente carbonizados. \n \n Pequenos ferimentos na região do joelho deixam a hipótese do corpo\n ter sido arrastado após a morte ou ser provocado ao Viviane se debater na\n tentativa de conter as chamas. A polícia tem afirmado que está muito próximo de\n prender o responsável pelo crime. \n \n Em um suposto perfil de Viviane no Facebook, a reportagem apurou\n que ela havia marcado como status de relacionamento a opção “em um\n relacionamento sério”. Além disso, há na sessão “sobre” da página referência a\n uma relação. A inscrição, provavelmente feita pela mulher, ou por alguém que\n tenha acesso ao perfil, diz “casada com C.L.”. \n \n Outro detalhe que chama a atenção é o fato de que o perfil foi\n atualizado no último dia 14, ou seja, oito dias após a morte da mulher. Nesta\n data, a página de uma emissora local de televisão foi “curtida”. A hipótese\n mais provável é de que outra pessoa tenha a senha de acesso ao perfil.\n \n \n \n \n